• Moradores ainda estão ilhados na Rua Bataillard

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  • 24/05/2017 17:33

    Moradores da Rua Santa Luzia, no Bataillard, estão com carros ilhados e sem transporte público depois do deslizamento de terra que fez parte da rua ceder. O deslizamento aconteceu na última sexta-feira (19), e até hoje parte da rua está interditada.

    O professor de educação física Deslande Duarte teve que deixar o carro na rua principal do bairro. Todos os dias ele desce e sobe a ladeira pelo menos quatro vezes. “É um transtorno a gente ter que subir e descer a pé. Desço cedo para levar minha filha no colégio, aí subo pra casa. Depois desço de novo. Tenho que trabalhar, e assim vai”, contou ele. O pior para Deslande é ter que deixar o carro na rua, longe de casa. “O pior de tudo é que enquanto não resolvem isso meu carro fica na rua. É preocupante porque a violência na cidade está crescendo, temos percebido isso. E sou obrigado a deixar o carro na rua, enquanto tenho garagem em casa”, completou o professor, que mora há 34 anos no bairro. 

    Dezenas de moradores sobem e descem a ladeira diariamente, carregando sacolas pesadas, com crianças no colo e até de cadeira de rodas. Tudo isso porque além dos carros ficarem ilhados, o coletivo que atende à região não está subindo a rua. A situação é ainda pior em dia de chuva. “Se já é um transtorno subir e descer a ladeira a pé, em dia de chuva o problema se agrava, porque fica escorregadio, e fora o risco, que a pista está cedendo”, disse Lorrane Martins, de 28 anos. 

    O deslizamento que provocou o afundamento da rua na semana passada derrubou um muro e atingiu a garagem de uma mercearia. Ninguém se feriu. A via permanece interditada e só permite passagem a pé ou de moto. Segundo a Defesa Civil nenhum imóvel precisou ser interditado.

    A parte da rua que não cedeu apresenta rachaduras e quem mora na região teme por novos deslizamentos. 

    Na manhã de sábado (22) técnicos da Secretaria de Obras estiveram fazendo uma vistoria no local. Na ocasião, a Prefeitura havia informado que a secretaria aguardava um laudo da Defesa Civil para realizar a contratação emergencial e reconstruir a rua e o muro. Até que as intervenções sejam concluídas, o ônibus que atende a comunidade realiza o embarque o desembarque na quadra esportiva da região. 


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