• Isabella Santoni fala sobre endometriose: ‘procure seu médico’, diz

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  • 02/09/2021 12:39
    Por Redação / Estadão

    Isabella Santoni compartilhou com os seguidores nesta quarta-feira (1), como descobriu que tinha endometriose. A atriz publicou uma série de stories falando que recebeu o diagnóstico em março deste ano. “Estou recebendo muitas mensagens de mulheres jovens que também têm endometriose. Quanto mais cedo a gente fizer o diagnóstico, melhor é o tratamento. Então procure seu médico”, iniciou.

    “Eu sempre tive muita cólica, mas eu achava que era normal. Aí, eu fui em uma médica e ela falou que eu não devia tomar os remédios que eu tomava todo mês”, explicou. “Eu tinha o DIU de cobre, então eu ia fazer o exame a cada seis meses. Mas, o médico não viu que ele estava fora do lugar, então estava perfurando meu útero. Além da endometriose, eu tinha dores por causa do DIU”, afirmou.

    A artista relatou que, depois disso, tirou o DIU e começou a tomar pílula anticoncepcional, mas que está tendo muitos efeitos colaterais. “O tratamento da endometriose consiste em não sangrar e eu relutei muito contra isso, porque sou toda natural”, disse.

    “Vou fazer o exame para ver meu grau evolutivo. Surgem várias dúvidas na cabeça, como: se devo congelar os óvulos, se continuo tomando pílula ou coloco DIU. Ainda estou entendendo sobre mim e sobre meu processo”, finalizou.

    O que é endometriose?

    Endometriose é uma inflamação do tecido interno do útero, chamado endométrio. O crescimento exagerado dessa camada faz com que ela vá para lugares fora do órgão. “Não há uma causa definida para a endometriose. Existem vários fatores envolvidos, como genéticos e imunológicos, mas são fatores ainda não conhecidos”, diz a médica Ana Carolina Lúcio Pereira, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

    Os sintomas da endometriose incluem cólicas fortes e recorrentes de difícil controle, que não melhoram com remédios comumente usados, dor forte durante a relação sexual e, em alguns casos, fora do período menstrual. Caso a inflamação chegue ao intestino ou à bexiga, pode haver sangramento, que será visível nas fezes ou na urina.

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