Proprietária de joalheria assaltada fala com exclusividade sobre o caso
A empresária Célia D'Azevêdo, vítima de um assalto no último dia 11 na joalheria Ewiglich na Rua Dezesseis de Março, se pronunciou pela primeira vez sobre o caso e a situação da segurança pública do município. Segundo ela, há dois meses um grupo de empresários da cidade integra o Comitê Gestor criado pelo Conselho Comunitário de Segurança de Petrópolis, que tem como objetivo a companhar, fiscalizar e propor ações que fortaleçam a segurança da cidade.
Nesse mesmo período o grupo luta para conseguir que as viaturas avariadas das polícias civil e militar possam sair do pátio, através da compra de pneus e peças, e parceria com a oficina do Alaor Fiorese e a empresa de ônibus Única. Com a #TodosporPetrópolis, os empresários desejam dar condições para que a segurança possa ser fortalecida no município.
“Ainda não contabilizei o prejuízo da loja, porque além de ter sido uma situação traumática, estou mobilizada junto com o comitê, em elaborar estratégias que impeçam novos episódios como este assalto na Rua Dezesseis de Março, e se possível na cidade como um todo. Os amigos que temos no grupão do WhatsApp #TodosporPetropolis tem nos ajudando em tudo, inclusive com materiais de escritório, higiene e limpeza, além do apoio às viaturas”, explicou.
Esta semana Célia se dedicou em ir de loja em loja da rua para incluir funcionários e empresários do comércio em um novo grupo de whatsapp intitulado: #Tamojunto16. “Alguns policiais, que a partir do fim do mês ficarão de plantão em uma viatura na entrada da rua, também já fazem parte do grupo, assim podem acompanhar em tempo real qualquer ação criminosa que ocorra na “Dezesseis””, afirmou.
Além disso, uma reunião foi realizada no Sicomércio ontem, para ouvir uma proposta de implantação público-privada de câmeras de alta resolução em toda cidade. Foram convidados para o encontro empresários, setor público e as Forças de Segurança (PM, Civil, PRF e Guarda Municipal). “Estamos pensando no futuro da cidade, não queremos nossos filhos e netos envolvidos com drogas, sendo violentados ou sequestrados. Não queremos que nossa cidade vire terra de ninguém, pois depois não teremos mais como voltar atrás”, avaliou Célia.