• Há retirada gradual de medidas de assistência com avanço da vacina, diz Guedes

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  • 26/08/2021 11:30
    Por Thaís Barcellos e Célia Froufe / Estadão

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, salientou nesta quinta-feira que o governo está fazendo uma retirada gradual das medidas de assistência à população em função da pandemia de coronavírus e disse que isso tem sido possível por causa do avanço da vacinação no País. Durante a Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, ele citou que 54,9% das despesas de combate ao surto foram para auxílio emergencial em 2020 e que este ano esses gastos caíram para 48,9%.

    “O melhor investimento que o Brasil pode fazer é imunizar sua população”, afirmou Guedes.

    Ele citou que as despesas com vacinas subiram de 0,5% em 2020 para 22% em 2021. “O dinheiro para as vacinas estava disponível (no ano passado), mas não chegou a ser usado por causa de negociações que estavam acontecendo”, justificou.

    O ministro mencionou também os gastos com outros encargos e créditos especiais para demais despesas também relacionadas à covid-19. “Mandamos muito recursos livres para governadores, prefeitos porque haveria problemas”, lembrou.

    Ele comentou, por exemplo, que verbas foram destinadas a transporte público e merenda escolar. Isso porque alguns ônibus que passaram a circular vazios com medidas de distanciamento por causa da pandemia e muitas empresas precisaram ser auxiliadas.

    Da mesma forma, houve destinação para merenda escolar, apesar de as crianças terem parado de ir à escola. Isso ocorreu, conforme Guedes, porque algumas prefeituras continuaram a alimentar alunos que dependiam da rede pública.

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