• Família aguarda que Prefeitura cumpra decisão da justiça e forneça equipamento e atendimento domiciliar para bebê com AME

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  • 25/08/2021 15:41
    Por Janaina do Carmo

    A família da pequena Maria Alice, de um ano e dois meses, está desde maio aguardando que a Prefeitura de Petrópolis cumpra uma decisão da 4ª Vara Cível e forneça atendimento domiciliar e um equipamento (bipap) para ajudar a menina a respirar. A justiça obrigou o município a disponibilizar fisioterapeuta, psicólogo e fonoaudiólogo para a bebê.

    Segundo a mãe da menina, Meiry Elen Amaro Rezende, o psicólogo ainda não foi disponiblizado pela Prefeitura. “O nosso maior problema é com o equipamento. A Prefeitura mandou um que não era adequado para a idade dela, tivemos que devolver e estamos aguardando outro. Ela usa esse equipamento diariamente, não pode ficar sem”, contou a mãe.

    Meiry Elen disse ainda que a menina teve piora no estado de saúde e foi internada na UTI Neo Natal do Hospital Alcides Carneiro (HAC), onde está há quase um mês. A família teve que alugar o equipamento para que a bebê pudesse receber o atendimento adequado no hospital. “Eles não tinham esse equipamento lá e eu alugo por R$ 2 mil mensais. Até pedi o ressarcimento, mas ainda não recebi. Mas o que importa agora é que disponibilizem o equipamento e o atendimento dela em casa para quando ela sair do hospital”, comentou a mãe.

    Em nota, a Secretaria de Saúde informou “que a paciente está internada na UTI neonatal do HAC e, hoje, não tem condições clínicas para alta, não havendo, portanto, previsão para liberação do hospital. Ela vem recebendo todo o suporte necessário na unidade de saúde”.

    O município acrescenta “que já adotou todas as providências necessárias para o cumprimento da decisão judicial, assegurando o pleno atendimento domiciliar no retorno da criança à sua casa, conforme determinado pela Justiça. Cabe esclarecer que o bipap utilizado pela criança no hospital já era utilizado no tratamento em casa, antes da internação. A Secretaria de Saúde esclarece, sobre a solicitação judicial do bipap, que o município forneceu o equipamento e, conforme solicitação, já requisitou a substituição do mesmo de forma a atender as especificações atuais apontadas. A secretaria frisa que está cobrando urgência nesta substituição”.

    Maria Alice foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal tipo 1 (AME) quando tinha apenas seis meses de vida. Desde então a família vem lutando para conseguir o tratamento adequado para a menina. Além das ações na justiça, a mãe também faz vaquinhas virtuais e abriu contas no banco para receber doações.

    Quem quiser ajudar na vaquinha virtual pode acessar o link: linktr.ee/amemariaalice e contribuir com qualquer valor na Conta Corrente em nome da mãe (Meiry Elen Amaro Rezende). O banco é o Santander, agência 3242/ CC: 1094844-5 ou no Itaú, agência 2743/ Conta Poupança 44666-4. Doações podem ser feitas também pelo Pix CPF: 22207045722.

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