• “Intelectuais” sem vivência

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  • 16/05/2017 12:00

    Há mais de 30 anos constatei um problema no carro novo retirado da concessionária. Apesar do defeito e conseqüentes reclamações, o problema persistia. Na terceira vez consecutiva, perguntei ao responsável pela oficina – “Estou em dúvidas – vocês não entendem de mecânica ou o carro não presta?” – Pronto! Foi suficiente para corrigir o defeito.

    Assim, diante de tanta incompetência administrativa em nosso país – em todos os sentidos – temos que questionar se não entendem nada do assunto ou não têm vivência dos problemas, se transformando em figuras abstratas e decorativas? Todos são, em princípio muito sapientes, perfeitos PhD nos mais variados assuntos mas não resolvem nada e os problemas se agravam indefinidamente – sai governo e entra governo – nada muda e só piora.

    O problema da violência no país é tratado com paliativos de aumento do contingente da polícia. E ao apregoar que estão enviando reforços para o Rio, obviamente em nada resultará pois poderão até, com boa vontade, dar um mínimo de segurança mas não resolve nada se o problema já se estende por quase 50 anos com as “bondades” levadas a efeito pelo então governador Brizola e seguidas pelos petistas benevolentes com os traficantes inclusive, financiadores da primeira campanha de Lula conforme declarou o próprio. Portanto, a solução está no Congresso e no governo federal que querem mudar leis trabalhistas por serem obsoletas de 1940, da mesma idade que o Código Penal que ninguém mexe para não arriscar o pescoço.

    Da mesma forma assisto na “perniciosa” propagando eleitoral um partido se dizendo preocupado com o ensino que precisa ser reformulado – um segmento que sempre funcionou bem e sempre foi produtivo, já que o antigo primário era mais eficiente que esses que aí estão. E só se tornou deficitário em função das diversas reformas que só prejudicaram o verdadeiro ensino de antigamente.

    Conclui-se, portanto, que cada vez mais os políticos legislam em causa própria quando preferem só “aparecer” que atuar e há que se questionar – o que o Legislativo entende do que é bom para o trabalhador se nunca se submeteram a um emprego formal de carteira assinada ou o que entendem de previdência se tal não os atingem? Assim, são fantoches de políticos que de nada entendem mas querem “bostejar” regras e conceitos, tornando-se perfeitos seres irrelevantes. A começar pelo executivo que só dá “tiro no pé” com sua eterna jogada política de conchavos só se cercando de figuras duvidosas.

    A grande realidade é que todos sabem mandar mas ninguém sabe executar e nem se preoupa com tal pois brasileiro é sempre “barrigudo” – gosta de empurrar tudo com a barriga e nada resolve de concreto.

    jrobertogullino@gmail,com


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