Desvio de verba na Saúde vira caso de polícia

Causa mal estar e apreensão um caso de desvio de verbas na Secretaria de Saúde. Foi um corre-corre danado para saber o que fazer com a situação bem cabeluda. Por fim, a prefeitura decidiu registrar um boletim de ocorrência policial e ingressou com uma ação civil contra uma funcionária que ocupava cargo em comissão na Secretaria de Saúde. Atuando no setor de emissão de pagamentos por Recibo de Pagamento a Autônomo, o RPA, a funcionária, que foi exonerada, teria colocado pagamentos ao namorado, um jovem de apenas 22 anos, como se ele fosse médico.  Teriam sido depositados em abril, maio e junho, pagamentos de R$ 9 mil, R$ 11 mil e R$ 13 mil na conta do rapaz que nunca nem atuou em qualquer função na prefeitura.

Centenas de RPAs

Descoberto o caso, foi aberta uma sindicância, a funcionária exonerada e a prefeitura ingressou com uma ação de improbidade contra a ex-ocupante do cargo em comissão. No entanto resta saber se o Ministério Público vai encarar como um fato isolado ou vai abrir um procedimento sobre todos os pagamentos de RPAs da Saúde.  E, a conta pode ser alta: seriam R$ 3 milhões por mês para pagar 800 pessoas desta forma. 

Contagem         

Petrópolis está há 234 dias sem prefeito eleito pelo povo.

Vai ficar mais difícil

Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que torna mais difícil receber verbas do Fundo Nacional de Saúde. Se vingar, a nova lei estabelece que a cada dos meses as cidades precisam enviar dados detalhados sobre os serviços de saúde prestados como consultas, exames, medicamentos prescritos (inclusive judicializados), sempre constando a data, nome e CPF do usuário do SUS. Sem envio de dados as verbas cessam.

Estiagem

Mais uma semana se passou e a sonhada audiência pública na Câmara dos Vereadores para detonar, ops, quer dizer, arguir a Águas do Imperador ainda nãofoi marcada. Na última vez que Junior Paixão cobrou o presidente interino da Casa, Fred Procópio, disse que era só marcar. Longa essa estiagem que dura já oito meses.

Faça o que falo…

O prefeito interino Hingo Hammes socou a mesa e disse que só vai permitir que obras que interfiram na mobilidade urbana, como é o caso da reforma da União e Indústria, realizada pelo Dnit, só sejam feitas à noite. Mas o asfalto do Bingen é feito pela prefeitura, de dia, atrapalhando o trânsito e atrasando nada menos que horários de 12 linhas de ônibus?

Mas já parou?

O povo do Carangola já está meio cabreiro com o seu vereador e o prefeito Hingo Hammes que foram pimpões lá no bairro acompanhar a retirada da estrutura velha e que vai dar lugar a uma nova rotatória. Mas passado uns dias e depois da árvore ter sido limada dali tem só uns cones fazendo a demarcação.

Veto à vista

A Câmara aprovou projeto de lei de autoria do vereador Yuri Moura que prevê a obrigatoriedade de concessionárias de serviços públicos a criarem canal de comunicação virtual com os clientes. Melhor avisar para evitar vetos futuros: legislação municipal só pode ser sobre concessionárias e permissionárias da cidade. Enel, concessionária federal, por exemplo, a legislação é inconstitucional. Traduzindo: aqui só pode mandar sobre a Águas do Imperador e empresas de ônibus.  Isso pra gente não perder tempo com projetos indo e vindo da prefeitura com veto.

Cobertor curto

Agora que a galera ficou sabendo daquele asfalto novinho no Bingen, a gestão Hingo Hammes apanha bem nas redes sociais, principalmente do pessoal dos distritos. Monte de gente postando em redes sociais ruas esburacadas. Uma das campeãs é a Rua 4, no Castelo São Manoel, uma cratera aberta deste tamanho desde o ano passado.

Ah, esses vereadores…

Marcelo Lessa e Dudu continuam se espetando sobre um projeto de lei que obriga a Águas do Imperador a ficar responsável pelos buracos que abre. Foi aprovado na gestão passada, mas o vereador Dudu, na sequência, aprovou lei extinguindo a anterior. E aí voltou à estaca zero. Mas vira e mexe, na tremenda cara de pau, Dudu cobra de Lessa, que ficou de apresentar um novo projeto de lei para retornar com a obrigatoriedade.

Tapas & beijos

Mas eles ficam com raivinha de freira. Porque passa rápido. Logo depois das alfinetadas trocaram juras de amor: “Sou eu quem mais defende o senhor da população nas ruas”, disse Lessa. Ao que Dudu, com doçura, respondeu. “Vou lhe pagar honorários, amigo…”.

Na mesma

Ainda sobre o caso de mais uma família que teve que sepultar um parente com as próprias mãos a gente lembra: dia 14 de junho a Câmara de Vereadores realizou uma audiência pública para tratar da falta de sepulturas e de funcionários para operar os cemitérios. Na época a prefeitura falou que tudo iria melhorar. Passados dois meses continua sem coveiros suficientes.

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