Compra de alimentos de agricultores para as escolas é investigada
A prefeitura realizou ontem mais um chamamento público para a contratação de produtores rurais para fornecer alimentos para a merenda. Ocorre que há um procedimento, já há tempos, no Ministério Público Federal que apura a procedência dos alimentos em contratos anteriores. Pela lei, os fornecedores precisam ser os próprios agricultores. Não se pode revender as verduras e legumes para a prefeitura. E o questionamento é para saber como a prefeitura fiscaliza isso.
Passando o rodo
A pressão dos vereadores para a troca de cargos de chefia na gestão Hingo Hammes tá funcionando. De uma vez só foram dispensados ocupantes de cargos na saúde: foram trocados o chefe do Setor de Exames do Departamento de Regulação Ambulatorial, o chefe da Central de Regulação Ambulatorial e o Encarregado de Área Técnica da Saúde da Criança e do Adolescente, todos da secretaria. Também dançou a chefe da Divisão de Enfermagem do Centro de Saúde.
Flores
E deu deserta a licitação, no valor de R$ 55 mil, para contratação de empresa especializada em fornecimento de flores, arranjos e buquês para o gabinete do prefeito interino Hingo Hammes. O valor, mesmo sendo anunciada economia de gastos, era o mesmo desembolsado pelo antecessor, Bernardo Rossi.
Pouca audiência
Falando em licitação, apenas um posto de gasolina participou de uma licitação de quase R$ 1 milhão para fornecimento de combustível para a frota da Secretaria de Saúde. Numa crise dessas empresas deveriam estar se matando para ganhar. Vai ver também que é a fama de má pagadora da prefeitura.
Mas já acabou?
A gestão interina de Hingo Hammes anunciou com pompa e circunstância a operação reboque. E a população, iludida, acreditou que seria para tirar carros abandonados e mal estacionados das ruas. Mas, as operações foram apenas para flagrar motoristas com documentos atrasados. Ontem teve mais uma, na Barão, com 164 veículos abordados e 73 irregularidades registradas. Sobre recolhimento de carcaças e carros mal estacionados nos bairros eles não falaram nada, não.
Só para saber
Doze dias após o retorno de 100% da frota – mas apenas nas linhas troncais – quantas fiscalizações os vereadores fizeram no período? Ou só foi na primeira semana? E porque não tocam mais no assunto de falta de horários em muitas, muitas linhas da cidade, o que gera a lotação nos ônibus? Não seria melhor cobrar antes que piore com o retorno das aulas? Mas, sejamos justos porque não deve cair apenas na conta deles: onde está a CPTrans?
Salvando o do gás
Com o gás a R$ 100 o botijão, o auxílio emergencial concedido pelo programa SuperaRJ pode contar com uma cota adicional exclusiva para compra do gás de cozinha. A Alerj aprovou e depende de sanção do governador um suplemento que pode ser de até R$ 80 para ser agregado ao SuperaRJ que é de R$ 300.
Planejamento
Petrópolis, com previsão de divulgação, hoje, do planejamento da volta às aulas presenciais na rede municipal vai na contramão de 36 cidades fluminenses onde o avanço da variante Delta obrigou suspensão de aulas na rede estadual. Na sexta, a suspensão será revista nas unidades do estado.
Contagem
Petrópolis está há 223 dias sem prefeito eleito pelo povo.
Podrinhos
Tão sujos, mas muito sujos os pórticos do Bingen e Quitandinha. Nem vale a pena colocar publicidade nos espaços porque depõe contra o que estiver sendo anunciado.
Fiscalização
Já repararam que demora demais percorrer a Rua do Imperador de carro? Pois, então. Agora ficou institucionalizada a paradinha. Ao lado das baias demarcadas estas paradinhas viram uma fila dupla e retém principalmente os ônibus. Tá faltando fiscalização.
Ideia nota 1000
Graças a Deus o prefeito interino Hingo Hammes teve juízo e vetou projeto de lei do vereador Junior Coruja que queria que obras públicas paralisadas ganhassem uma placa informando os motivos da suspensão. E depois a prefeitura e empresas teriam ainda de mandar um relatório para a Câmara de Vereadores explicando as razões. Prefeitura e vereadores devem é correr atrás de nenhuma obra ser paralisada, isso sim.
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