Lixo no jardim do Museu Imperial pode se transformar em criadouro de mosquitos
Moradores da Rua Barão de Teffé estão preocupados com o acúmulo de lixo e entulho dentro do Museu Imperial. O receio é que o material despejado na parte de trás de um dos principais pontos turísticos da cidade possa servir como criadouro do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. No local, é possível verificar, além do lixo verde, copos descartáveis, plásticos, pedaços de borrachas e papelões. Vizinhos temem que haja a proliferação do mosquito naquele espaço, o que pode afetar dezenas de pessoas que moram naquela rua.
Uma moradora de um prédio próximo à instituição, que preferiu não se identificar, contou que em casa, cuida para que não tenha água parada. Porém, lamenta que o Museu não faça seu papel, principalmente em um momento como esse que o país está enfrentando de combate à endemia. Ela contou que, com medo desse criadouro ao lado de casa, passa repelente todos os dias e usa também o líquido para ajudar a espantar os mosquitos.
Nesta semana, a prefeitura informou que tem três casos confirmados de dengue na cidade. Porém, a Coordenadoria de Epidemiologia aguarda o resultado de mais 83 exames, com suspeita de dengue, que foram encaminhados para a Secretaria de Estado de Saúde, para confirmar a doença.
Com relação à Zika, o município informou que não há casos confirmados, mas que aguarda os resultados de 30 exames que também foram encaminhados ao Estado. Para esses casos, estão sendo priorizadas as gestantes. No município, 25 mulheres grávidas estão sendo acompanhadas por apresentarem os sintomas das doenças. Não há nenhum caso suspeito de chikungunya na cidade.
Questionada sobre o depósito de lixo e entulho, a assessoria de imprensa do Museu Imperial não se pronunciou até o fechamento desta edição.