• Trirriense assume comando de Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos

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  • 22/04/2017 10:40

    Com 35 anos de idade, 15 deles dedicados à polícia, o Delegado de Polícia Fabricio Oliveira foi escolhido para estar no comando da nova Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos – Desarme – que foi inaugurada na quinta-feira(20), no Rio de Janeiro.

    A unidade é a aposta da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro para frear a disparada nos índices de criminalidade no Estado, muitos deles relacionados a armas de fogo de origem estrangeira. A principal missão da Desarme será combater o tráfico de armas de fogo, munições e explosivos que chegam ao Rio de Janeiro. 

    Natural de Três Rios, Fabricio ingressou na Polícia Civil no ano de 2002 como Inspetor de Polícia. Já em 2005, foi aprovado no concurso da Polícia Rodoviária Federal, onde trabalhou durante um ano no Estado do Pará, antes de atuar nas rodovias federais fluminenses. Em 2010, regressou à Polícia Civil do Rio, agora como delegado de Polícia, tendo atuado nas Delegacias de Petrópolis (105ª DP) e da Rocinha (11ª DP), estando desde 2013, lotado na Core – Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil.

    Atuando pela Core, o delegado teve a sua carreira marcada por comandar as grandes operações que levaram a morte os traficantes mais procurados do Estado, como Playboy e Fat Family, além de ter sido responsável pela captura de outros chefões do tráfico de drogas.

    Em entrevista o delegado Fabricio Oliveira contou mais detalhes de sua atuação:

    Dr. Fabricio, quais são as expectativas com a inauguração da Desarme?

    Estou muito animado em poder participar desse projeto que representa um marco importante para Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e para a sociedade fluminense. A inauguração da Desarme simboliza a valorização da atividade de polícia judiciária (investigação), reconhecida como a principal ferramenta no combate ao crime organizado e aos delitos graves, e uma tentativa da Secretaria de Estado de Segurança em se antecipar aos graves crimes, com a finalidade de aprender as armas de fogo antes que cheguem às quadrilhas do Rio de Janeiro, evitando crimes violentos e salvando vidas.

     Como foi aceitar esse convite?

    Senti-me honrado em receber o convite, por estar à frente de tão importante missão e também pelo fato de materializar o reconhecimento da chefia de Polícia pelos últimos trabalhos realizados a frente da Coordenadoria de Recursos Especiais – Core.

    Nascido no interior, como foi a adaptação no cotidiano de uma metrópole tão violenta, que vitima também dezenas de policiais por ano?

    Durante a minha juventude, da mesma forma que os demais trirrienses, tive que buscar outras cidades para minha formação acadêmica. E logo nos primeiros concursos públicos estive diretamente ligado ao Rio de Janeiro, cidade na qual resido hoje. Dessa forma, consegui ter uma adaptação progressiva à realidade da capital do Estado, estando hoje acostumado com a violência urbana.

    Pensa em algum dia atuar em Três Rios ou pela região?

    Três Rios é uma cidade que mora em meu coração, município pelo qual tenho grande carinho, uma vez que mantenho familiares e grandes amigos de infância. Não descarto a possibilidade de trabalhar na região em um futuro, muito embora tenha a convicção de que temos muito trabalho pela frente na região metropolitana.


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