Estado faz nova promessa para construção de casas para vítimas das chuvas: 340 unidades em Petrópolis

O Governo do Estado planeja construir 1.088 unidades habitacionais para a população que foi afetada pela tragédia ocorrida em 2011, na Região Serrana. Serão quatro municípios beneficiados e, em Petrópolis, a promessa é da construção de 340 moradias. O investimento é de R$ 350 milhões, que serão financiados pelo Estado. A expectativa é que o programa seja lançado nos próximos dois meses.

Ao todo, serão 500 apartamentos em Teresópolis, 340 em Petrópolis, 128 em Sumidouro e 120 em São José do Vale do Rio Preto. As moradias serão destinadas as famílias afetadas por deslizamentos de terra e enchentes na região. Além disso, o Governo do Estado estuda a ampliação do benefício do Aluguel Social nesses municípios.

O anúncio foi feito pelo Secretário de Infraestrutura e Obras, Max Lemos, nesta quinta-feira(22), durante uma reunião com representantes das famílias vitimadas na tragédia. Também participaram do encontro o presidente da Cehab, Ângelo Monteiro Pinto, o subsecretário de Estado das Cidades, Bernardo Rossi, o subsecretário de Habitação da Seinfra, Allan Borges e a Coordenadora Especial de Articulação Institucional de Petrópolis, Fernanda Ferreira.

“Iremos lançar em até dois meses o maior programa habitacional da história do estado do Rio, que consiste na construção de milhares de moradias para a população de baixa renda. Entre as prioridades da iniciativa, está justamente atender as demandas da tragédia da Região Serrana”, adiantou o secretário.

Promessa gerou expectativa: famílias já sonham com as novas moradias

Apesar de 10 anos terem passado, a noite do dia 11 de janeiro de 2011 e os dias seguintes à Tragédia da Região Serrana estão eternizados na memória dos sobreviventes. Parte das imagens marcantes registradas por eles foram apresentadas no relatório entregue pela Comissão após a reunião.

A esperança por moradia foi renovada, conforme relatou uma das representantes da Comissão da Tragédia, Laura Fermiano, de Teresópolis. “Saímos desse encontro confiantes de que teremos nossas demandas atendidas. É uma espera que se arrasta há mais de uma década e, agora, temos a esperança que sairá do papel. Apresentamos um relatório detalhado ao secretário e percebemos que ele se sensibilizou com o tema. Acredito que algo vá acontecer, precisamos fechar essa lacuna”, concluiu.