• Caso do descarte das 15 toneladas de feijão e macarrão da merenda escolar ainda não foi solucionado

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  • 21/07/2021 05:00
    Por Luana Motta

    Depois de mais de quatro meses e duas comissões formadas: a tomada de contas para apurar o descarte das 15 toneladas de feijão e macarrão que estavam estragados no galpão da merenda escolar desde o ano passado, ainda não foi concluída. A tomada de contas apura quem são os responsáveis por ocasionar o descarte dos alimentos no início deste ano.

    A Tribuna solicitou, por meio da Lei de Acesso à Informação, o acesso aos documentos do processo e o resultado da tomada de contas. Em resposta, nesta terça-feira (20), a Secretaria de Educação informou que “tão logo a decisão for publicada, será disponibilizado acesso aos atos do processo”.

    Em março, a Secretaria de Educação descartou os alimentos que estavam contaminados por carunchos dentro do galpão da merenda escolar, no Itamarati. Na ocasião, a Prefeitura afirmou que os alimentos foram entregues já contaminados pela empresa responsável pelo fornecimento, a Barra do Turvo. À Tribuna, na ocasião, a empresa negou que os alimentos tenham sido entregues impróprios para o consumo, e disse que a contaminação pode ter ocorrido dentro do galpão.

    A Prefeitura criou uma Comissão para apurar o caso, mas esta acabou sendo suspensa pela Secretaria de Educação após os membros da comissão terem enviado um ofício a pasta questionando o grau de parentesco de um dos membros da comissão, Solimar Barbosa da Costa Gasparini da Silva, e do gerente da Alimentação da Secretaria de Educação, Tiago Gasparini, envolvido no descarte dos alimentos.

    Mesmo após ter esclarecido que não há parentesco entre os dois, a Secretaria decidiu suspender a comissão e criar uma nova, formada pela Resolução 007 de 06 de maio e publicada no Diário Oficial do dia 07 de maio, também com prazo de 60 dias para conclusão.

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