• Fortes chuvas deixam mortos e desaparecidos na Alemanha

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 15/07/2021 08:43
    Por Redação e Estadão Conteúdo / Estadão

    Pelo menos seis pessoas morreram e 30 estão desaparecidas devido às chuvas torrenciais que atingem o oeste da Alemanha desde quarta-feira, 14. A informação foi confirmada por autoridades municipais de Ahrweiler, no Estado de Renânia-Palatinado, que acrescentaram que o número de vítimas inclui dois bombeiros que trabalhavam em resgates.

    Um dos bombeiros morreu na cidade de Altena, no oeste da Alemanha, disse a polícia à agência de notícias alemã DPA. Os bombeiros em Hagen, perto de Altena, resgataram vários motoristas cujos veículos ficaram presos em uma passagem subterrânea inundada. Vídeos nas redes sociais mostraram ruas da cidade cheias de água na altura do joelho – e outras soterradas por deslizamentos de terra.

    As fortes tempestades duraram horas e provocaram uma situação dramática no país, deixando cidades inundadas, estradas bloqueadas e causando o desabamento de pelo menos seis prédios, enquanto outros vinte estão em estado de instabilidade. Uma barragem teve de ser reforçada devido ao risco de rompimento pela pressão da água.

    Os temporais afetaram principalmente os Estados de Renânia do Norte-Vestfália, o mais populoso do país, e Renânia-Palatinado. A água chegou até o nível do quadril na cidade de Hagen, onde um lar de idosos teve de ser evacuado após o primeiro andar ser inundado. O serviço de eletricidade do município foi interrompido preventivamente para evitar curto-circuitos.

    Em Düsseldorf, um bairro inteiro também teve de ser evacuado e uma rodovia, bloqueada. O transporte ferroviário na região também foi afetado. Em Colônia, o Rio Reno transbordou e inundou parte do distrito de Deutz.

    O primeiro-ministro de Renânia do Norte-Vestfália e candidato à sucessão de Angela Merkel como chanceler, Armin Laschet, visitará a cidade nesta quinta-feira, 15. Por sua vez, o ministro do Interior do Estado, Herbert Reul, classificou a situação como “extremamente difícil”. (Com agências internacionais).

    Últimas