Caravana da Esperança se apresenta neste domingo pelas ruas de Petrópolis
O petropolitano terá um domingo diferente e repleto de música. O projeto Caravana da Esperança, criado para levar o trabalho da Orquestra Maré do Amanhã, formada por jovens moradores da favela da Maré, no Rio de Janeiro, até o público em meio a pandemia, vai passar por Petrópolis neste domingo (11), a partir das 10h. Com o apoio da Prefeitura, os músicos percorrerão, sobre um caminhão, várias áreas da cidade, mostrando sua arte e espalhando alegria.
O caminhão, adaptado para as apresentações, vai iniciar o trajeto no Bingen, indo até o Centro (altura da Catedral), Av. Barão do Rio Branco, retornando ao Centro, seguindo para o Alto da Serra (pela Rua Teresa) e, depois, Quitandinha, onde a apresentação será encerrada. Vale ressaltar que o itinerário pode sofrer alterações ao longo do percurso, conforme o fluxo do trânsito. Toda a ação será acompanhada por agentes da CPTrans.
O Projeto Caravana da Esperança nasceu de uma ideia do diretor executivo da Orquestra Maré do Amanhã, Carlos Eduardo Prazeres. “Após um ano sem apresentações, tive a ideia de levar o som da orquestra para as pessoas sem nenhum tipo de aglomeração. Adaptamos o trio elétrico para os músicos, respeitando o distanciamento entre eles, e agora podemos ir até as cidades. E é a vez de Petrópolis”, exalta Carlos Eduardo, que tem uma ligação especial com a cidade. “Aos 12 anos, estudei em Petrópolis, no antigo colégio São Vicente, e, depois, no Instituto Social São José. Em seguida retornei ao Rio. Mas a ligação com a cidade continua, até porque meu filho nasceu no município. Será um momento muito especial também para mim”, completa.
O caminhão que leva a Orquestra do Amanhã da Maré tem 14 metros de comprimento. Para garantir o distanciamento, o grupo da orquestra é limitado a 12 músicos. Foram mais de dois meses de adaptação para que o grupo pudesse entender a dinâmica de tocar com o veículo em movimento.
A Orquestra Maré do Amanhã é composta por 300 jovens, divididos em três núcleos principais. O projeto também atende mais de 3,7 mil pessoas em 22 pontos dentro das 17 comunidades que formam o Complexo da Maré.