• O silêncio nem sempre é a melhor saída Bernardo Filho Advogado e empresário

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  • 01/03/2017 13:40

    Peço vênia, a meus leitores, para voltar a cinco assuntos, e os farei de forma resumida, sobre os quais o silêncio do poder público vem se arrastando há muitos anos. São constatações e eventos não de hoje, mas de recorrência pela falta de soluções que atingem o Município num todo.

    O primeiro assunto só é mencionado no dia de sua ocorrência, e com a volta do sol no dia seguinte é completamente esquecido: trata-se dos transbordamentos do rio Quitandinha. Nunca vi os gestores desta Cidade trazerem a público uma solução que fosse viável  (porque o extravasor da 13 de Maio, seria um desastre completo) e que resolvesse a contento o problema

    ( já que dragagens são meros paliativos inúteis e condenáveis, por serem mero desperdício de dinheiro). Lembro-me que em artigos passados dei a sugestão da construção de piscinas de contenção ligadas ao rio por meio de encanamentos e bombas. Solução cara, mas efetiva; e a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) dispõe de verbas para este tipo de obra, mas a inexistência de um projeto impede que alguma atitude seja tomada.

    O segundo assunto, pelo qual venho me debatendo há pelo menos 6 ou 7 anos é com relação a adoção de praças públicas, solução de sucesso em Florianópolis (SC) (pioneira), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e outras cidades, mas nunca sequer discutida aqui. A falta de vontade política em uma Cidade turística, na busca de resultados de melhoria é uma coisa no mínimo lamentável. Assim como as Vitórias, (aquelas carroças velhas e mal cuidadas que proliferam em frente ao Museu Imperial) ainda mantidas graças a uma parcela conservadora da população que não se sensibiliza com o sacrifício dos animais, quando uma alternativa é possível para resolver este assunto: uma PPP (parceria público privada) com carros de golfe elétricos e patrocinados pelo comércio, indústria e serviços aos quais seria permitido vender para publicidade a parte traseira dos carros). Até mesmo nossos vereadores se negam a estudar o assunto que a bem da verdade, deixou de ser bucólico há muito tempo, por conta de nosso trânsito infernal, e este passado nada mais é do que um ranço histórico e, no momento, totalmente inútil e desnecessário ao turismo da cidade nos moldes atuais.

    Por derradeiro, quando teremos um pronunciamento oficial acerca do aproveitamento ou não da antiga fábrica Dona Isabel? Sai governo e entra governo e a deterioração é cada vez maior com o passar do tempo. O descaso é triste, na medida em que seria a salvação da rua Teresa. Outrossim, e não menos importante, é a relação um tanto quanto ridícula do poder público para com a diretoria de Sesc e do não aproveitamento do Quitandinha como centro de convenções e local de realização de festas. Não há em Petrópolis um local melhor para o funcionamento destas duas atividades, mas parece-me que nossos gestores não concordam com isto.

     Gostaria de ver estas questões mencionadas acima, quanto mais não seja, com um posicionamento oficial a respeito, pois a Cidade não pode esperar mais. Já passou da hora do enfrentamento destes e de outros problemas que gritam em nosso entorno por soluções. 

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