• Procon alerta sobre empréstimos consignados não contratados

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  • 08/06/2021 12:44
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    De abril de 2020 até hoje, 68 pessoas ingressaram com reclamações formais contra instituições bancárias e financeiras por conta de contratação de empréstimos consignados sem consentimento do cliente. Essa manobra fraudulenta está sendo denunciada pelo Procon Petrópolis, que nos últimos meses vem observando um número crescente de pessoas reclamando sobre o problema.

    “O Procon tem recebido reclamações diárias de consumidores que foram surpreendidos com a contratação de empréstimos consignados sem seu consentimento. O que chama a atenção é o fato de que os consumidores, em sua maioria, são pessoas idosas, pensionistas e que sequer possuem acesso a internet. Logo após essa contratação indevida, passam a ser descontadas diretamente em seus benefícios. Isso é um verdadeiro crime”, disse o coordenador do Procon Petrópolis, Jorge Badia.

    Para evitar o problema o consumidor deve procurar a agência do INSS responsável pelo seu benefício e solicitar o bloqueio para futuros empréstimos. “É a única medida possível para que eventual empréstimo seja creditado na conta do pensionista ou aposentado sem a sua solicitação, já que ao tentar implantar o contrato, o banco não vai conseguir completar a operação. Isso porque, o sistema do INSS estará de sobreaviso”, aconselhou Badia.

    Para aqueles que já contraíram o empréstimo sem a sua autorização, o Procon Petrópolis recomenda que se dirija ao setor de atendimento do Procon, onde será registrada a ocorrência e tomada as medidas cabíveis. “O consumidor, munido de seus documentos (extrato, protocolo de reclamação do INSS, identidade e CPF) poderá nos procurar para que possamos entrar em contato com a instituição financeira, exigindo meio de pagamento para que seja efetuada a devolução dos valores ilicitamente creditados, sem juros, multa ou outra qualquer tarifa. E um outro detalhe: pode ser indenizado pelos danos de ordem moral e material caso acesse o judiciário”, finalizou Jorge Badia.

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