• IPCA para 2021 passa de 5,31% para 5,44% e supera teto da meta, aponta Focus

  • 07/06/2021 09:08
    Por Lorenna Rodrigues / Estadão

    A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2021 continua acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central. Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – este ano, conforme o Relatório de Mercado Focus, de alta de 5,31% para 5,44%. Há um mês, estava em 5,06%.

    A projeção dos economistas para a inflação está acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

    A projeção para o índice em 2022 foi de 3,68% para 3,70%. Quatro semanas atrás, estava em 3,61%. O relatório Focus trouxe ainda nesta segunda-feira (7) a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa também permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% para ambos os casos.

    A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

    Últimos 5 dias úteis

    A projeção mediana para o IPCA de 2021 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 5,49% para 5,51%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 63 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 5,15%.

    No caso de 2022, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,66% para 3,70%. Há um mês, estava em 3,50%. A atualização no Focus foi feita por 61 instituições.

    Outros meses

    Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em maio de 2021, de alta de 0,68% para 0,70%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,46%.

    Para junho, a projeção no Focus foi de alta de 0,44% para 0,49% e, para julho, foi de alta de 0,32% para 0,34%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,31% e 0,30%, nesta ordem.

    No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses permaneceu em 4,16% de uma semana para outra – há um mês, estava em 4,06%.

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