• Presidente da Conmebol revela ter recebido garantias do Brasil por Copa América

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  • 31/05/2021 13:20
    Por Estadão

    O paraguaio Alejandro Domínguez agradeceu ao Brasil por se colocar à disposição para ser a sede da Copa América após desistências de Colômbia e Argentina, por causa de problemas internos e da pandemia da covid-19, respectivamente. O presidente da Conmebol revelou que o governo do País deu garantias para a organização do evento.

    “O presidente (Rogério) Caboclo conversou com o presidente Jair Bolsonaro, que apoiou a iniciativa de imediato, com o aval dos Ministérios da Casa Civil, da Saúde, das Relações Exteriores e da Secretaria Nacional do Esporte”, afirmou Alejandro Domínguez.

    O dirigente da Conmebol foi além: “O governo brasileiro demonstrou agilidade e capacidade de decisão em um momento fundamental para o futebol sul-americano”, acrescentando que “o Brasil vive um momento de estabilidade.”

    Autoridades sanitárias da Argentina não admitiram a realização da Copa América em seu país. Sem saída, a Conmebol apelou ao Brasil, que mesmo ainda registrando alto número de infecções e mortes diárias, se prontificou a ser sede do torneio originalmente marcado para começar no dia 14 de junho.

    “O Brasil tem comprovada infraestrutura e experiência acumulada recentemente para organização a competição”, enfatizou Domínguez, lembrando da Copa do Mundo de 2014, dos Jogos Olímpicos de 2016 e também da final da Libertadores, em janeiro.

    Agora, os dirigentes definem quais estádios serão sede dos jogos. Neo Química Arena, Allianz Parque, Maracanã, Beira-Rio, Mineirão e Mané Garrincha estão contados. A ideia e evitar muito deslocamento com as delegações. Brasília deve ser sede de abertura, assim como Arena Pernambuco e Arena das Dunas, em Natal, podem receber jogos. A final seria no Maracanã. A Arena da Amazônia deve ser descartada pela distância.

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