• Correção: Abel diz que São Paulo não foi melhor que o Palmeiras ‘em nada’

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  • 23/05/2021 20:15
    Por Estadão

    O texto enviado anteriormente continha um erro no lide. Sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras também perdeu a Recopa sul-americana para o Defensa y Justicia e a Supercopa do Brasil para o Flamengo. Segue a versão corrigida:

    Abel Ferreira perdeu mais uma final, a terceira delas em 2021. Na avaliação do treinador português, o desfecho deste domingo, com o título paulista do São Paulo após vitória por 2 a 0 no Morumbi, é resultado de detalhes que fazem parte do futebol. Ele entende que o rival não foi superior à sua equipe, mas reconhece que ficou com a taça por méritos.

    “Nosso adversário não foi melhor do que nós em nada. Não criou mais oportunidade, não transitou mais, não teve ataque posicional melhor. Foi um jogo decidido por detalhes. Só foram melhores na eficácia e na sorte do primeiro gol”, avaliou o técnico, de volta às entrevistas coletivas no Paulistão – as últimas duas haviam sido concedidas pelo auxiliar João Martins.

    “Há que dar mérito para o adversário. Não custa nada admitir que tem qualidade, organização, se defendeu bem. Foi a primeira equipe que enfrentei que faz marcação individual em todo o campo. Marca muito bem. Parabéns ao adversário que ganhou. E parabéns para a minha equipe”, complementou.

    Ainda que tenha reconhecido os méritos do São Paulo, que encerrou um jejum de nove anos sem conquistas com o título estadual, Abel considerou que o Palmeiras foi superior na primeira etapa e fez a avaliação de que a história do jogo virou a favor do rival a partir do gol de Luan, anotado em um lance fortuito, que o português lamentou muito.

    “Se formos analisar a primeira parte de forma honesta e séria, fomos melhores. O futebol é isto. Um chute que vai na direção da bandeirinha de escanteio e entra no gol. Sabíamos que seria definido por detalhes e foi”, resumiu. “Foi um jogo decidido em detalhes. E o primeiro gol demonstra bem o que é futebol. Você trabalha, gasta um tempo tremendo, e o jogo é decidido por esse tipo de gol”, reforçou o comandante.

    Em dado momento da coletiva, o treinador se irritou com as perguntas sobre a opção por veteranos como titulares em detrimento das “crias da Academia”, como Danilo, Patrick de Paula e Gabriel Menino, que entraram no segundo tempo. O português preferiu uma escalação mais conservadora, com Danilo Barbosa, que é volante e também já atuou como zagueiro, entre os 11 iniciais jogando perto de Felipe Melo e Raphael Veiga.

    “Vocês são altamente pessimistas. A questão não é ter as crias na reserva. Hoje, por exemplo, esperava que o Gabriel Menino desse muito mais do que deu. Temos uma equipe de qualidade. Utilizamos esse Paulista para usar todos os jogadores. Demos minutos para jogadores que sequer sonhavam em ter minutos em campo. Estou muito contente com os jovens”, explicou.

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