Jorge Picciani, ex-presidente da Alerj, morre aos 66 anos
O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Jorge Picciani morreu nesta sexta-feira (14), aos 66 anos. Ele estava internado no hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, em São Paulo, onde fazia o tratamento de um câncer. Ele anunciou ter a doença em 2017. O hospital ainda não havia se manifestado até a publicação desta matéria.
A Alerj, em nota, avisou que foi informada oficialmente do falecimento no início da manhã pela família de Picciani. O presidente da Casa, André Ceciliano, ofereceu as instalações do Salão Getúlio Vargas para o velório, que deve acontecer no inicio da noite desta sexta-feira. A Casa irá decretar luto oficial de três dias.
Jorge Picciani foi um dos principais líderes do MDB no Rio e teve problemas com a Justiça nos últimos anos. Em 2019, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região (TRF-2), por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa a 21 anos de prisão em regime fechado. Também foi condenado ao pagamento de multa de R$ 11 milhões.
Ele tinha sido preso quando ainda estava na presidência da Assembleia, em 2017, na operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato. Atualmente, Picciani cumpria prisão domiciliar.
Jorge Picciani foi eleito deputado estadual pelo Rio pela primeira vez em 1990 e então foi eleito mais cinco vezes. Foi presidente da Alerj de 2003 a 2010 e de 2015 a 2017. Em 2010, tentou se eleger senador, mas não conseguiu.
Bernardo Rossi lamenta morte de Picciani
O ex-prefeito de Petrópolis, Bernardo Rossi, apadrinhado na política por Picciani, publicou em uma rede social uma homenagem ao ex-presidente da Alerj. Na publicação, destaca que foi com muita tristeza que recebeu a notícia do
falecimento de Picciani, pessoa que sempre teve um grande carinho. Rossi relembrou o período em que dividiram bancada na Alerj e prestou condolências aos filhos e familiares pela perda.