Reunião nesta segunda-feira define o palco da final da Liga dos Campeões
Integrantes da Uefa e representantes do governo britânico vão discutir, em reunião marcada para esta segunda-feira, a possível mudança de sede da final da Liga dos Campeões, conforme noticiado pelo jornal The New York Times neste domingo. Com a atual restrição de viagens na Europa em razão da pandemia, a disputa entre Manchester City e Chelsea pode ser transferida de Istambul, na Turquia, para a capital inglesa Londres.
Atualmente cumprindo lockdown de 17 dias, iniciado no dia 29 de abril, a Turquia está na chamada lista vermelha de viagens do Reino Unido. Isso significa que os jogadores teriam que fazer dez dias de isolamento no hotel após a partida, marcada para o dia 29 de maio, no Estádio Olímpico Atarük.
Jogar a final diante do cenário pandêmico que assola a Turquia no momento acarretaria custos indesejáveis para a dupla finalista, além dos riscos de contaminação. Outro problema é que torcedores de ambos os times teriam dificuldades para viajar. Por isso, oficiais da federação inglesa de futebol estão articulando a mudança de local desde que o lockdown turco foi anunciado.
A sugestão de que a final seja jogada em Londres é a mais cômoda, em razão da nacionalidade dos finalistas. Caso isso ocorra, o provável é que o estádio de Wembley seja escolhido como palco, com a presença de 22,5 mil torcedores, mas Tottenham e Aston Villa também ofereceram seus estádios. Além disso, está em pauta a possibilidade de levar a decisão para Portugal, com a cidade do Porto como favorita.
De acordo com o New York Times, após a reunião desta segunda-feira, a Uefa deve se pronunciar sobre a decisão final em até 48 horas. Se a mudança for acatada, outras negociações entram em pauta, como a liberação de um maior número de torcedores.
A Inglaterra permite a presença de até 10 mil pessoas nos estádios, mas abriu uma exceção para a final da Copa da Inglaterra, entre Chelsea e Leicester. O jogo marcado para 15 de maio, em Wembley, poderá ser acompanhado por 20 mil torcedores. A ideia é que uma permissão parecida seja concedida para a disputa da final da Liga dos Campeões com 22,5 mil presentes.