Petrópolis continua classificada na bandeira vermelha com risco alto para covid-19. O Mapa de Risco da Secretaria de Estado de Saúde divulgado nesta sexta-feira (7), mostra que Petrópolis teve uma redução nos indicativos de novos casos confirmados, mas a taxa de ocupação de leitos de UTI continua elevada na comparação às últimas semanas. Toda a Região Serrana se encontra na bandeira vermelha.
A análise compara a semana epidemiológica 16 (18 a 24 de abril) com a 14 (4 a 10 de abril) de 2021. De acordo com os dados do Estado, o município está nesta sexta-feira (7), com 97% dos leitos de UTI regulados ocupados, e 57% dos leitos clínicos ocupados.
615 confirmadas mortes em quatro meses e sete dias
Entre janeiro e maio deste ano, o município registrou 615 mortes, mais de 50% de todas as mortes pela doença registradas em todo o ano passado, quando foram contabilizados 405 óbitos.
Somente nestes sete primeiros dias de maio foram registradas 14 novas mortes. Abril foi o mês mais letal de toda pandemia, foram registradas 259 novas mortes e ainda há 50 sob investigação.
No Estado, bandeira laranja
O estado do Rio de Janeiro está com bandeira laranja com risco moderado de contrair a doença, mantendo o mesmo cenário epidemiológico da semana passada.
Nesta edição apenas os municípios de Mesquita e Queimados, devido a aumento de óbitos e a alta taxa de ocupação da região, foram classificados com risco muito alto (roxo). Foram classificados em risco alto (vermelho) 58 municípios e 32 em risco moderado, mostrando uma melhora na situação de risco nesta avaliação.
O Estado do Rio de Janeiro apresentou uma redução de 31% no número de óbitos e as internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caíram 32% na comparação entre as semanas epidemiológicas analisadas. As taxas de ocupação de leitos no estado, nesta sexta-feira (07), são 85,6% para leitos de UTI e 61% para leitos de enfermaria.
Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada região.