Município ainda espera a liberação para a construção de casas populares
Os dois empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, estão paralisados em Petrópolis. O do Vicenzzo Rivetti, onde serão construídas 776 unidades habitacionais,aguarda a liberação da Caixa Econômica Federal(CEF), enquanto a do Caititu,onde devem ser construídas mais de 700 casas, projeto já aprovado pela Prefeitura e pela CEF, está aguardando que o Ministério das Cidades autorize a instituição financeira a assinar o contrato com a empresa responsável. Com isso, o programa faixa de zero a três segue paralisado. Essas casas deveriam custar de zero a 3 salários-mínimos mensais, com parcelas mínimas de R$ 70,00.Para o Secretário de Habitação do município, Jorge Maia, a situação é grave,uma vez que a cidade tem um déficit habitacional de 5 mil famílias que precisam ser retiradas das áreas de risco.Jorge explicou que no VicenzzoRivetti cerca de 15% dasobras foram feitas. Ele teme que o material da obra já executada seja perdido por causa do tempo. Com relação ao Caititu, disse que há 1 ano e 6 meses a prefeitura aguarda a iniciativa do Ministério das Cidades. Questionado,o Ministério dasCidades não se pronunciou.Já a CEF informou, por meio da assessoria de imprensa,que não houve contratação do empreendimento do Caititu pelo banco. Já com relação às obras do Vicenzzo Rivetti informou que está aguardando propostas de construtoras interessadas na continuidade das obras.“Após análise dos projetos propostos e da documentação necessária, assim como aprovação da proposta, as obras devem ser retomadas em curto prazo e definida a entrega das unidades.Outros três projetos dentro do Programa Minha Casa,Minha Vida já estão licenciados pela prefeitura. São eles,o Cenário de Monet, Bosque de Montreal e Palmeiras do Prado. Juntos, garantirão aconstrução de 814 novas unidadeshabitacionais na regiãode Corrêas. Essas devem ser entregues até o fim de 2016.A prefeitura também ofereceu outros terrenos ao Governo Federal, como oda Vila Hípica e o da Rua Honduras, mas até agora nenhum projeto teve início.O mesmo aconteceu na Rua Alberto de Oliveira, em Benfica e no Cuiabá, onde os terrenos também foram desapropriados com o objetivo de atender as vítimas das chuvas de 2011 e 2013 e as que recebem aluguel social desde 2001. Hoje, acidade possui 1.100 famílias que recebem o benefício.