• Descontrole: mortes chegam a 970 e Petrópolis supera a tragédia de 2011 somada toda a região serrana

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  • 01/05/2021 02:00

    Com 223 óbitos em abril, o mês com mais mortes na pandemia, o cenário em Petrópolis é de descontrole. Mostra também que o lockdown meia boca pouco resultado trouxe e, mesmo assim, as medidas restritivas foram ficando cada vez menos restritivas aumentando internações e óbitos.  O resultado é que 2021, em quatro meses, teve 565 mortes, mais do que todo o ano de 2020 com 405 ao longo de 10 meses.

    Maior que 2011

    Petrópolis, sozinha, nesta pandemia, com 970 mortes, já tem mais óbitos do que toda a região serrana com a tragédia de 2011 quando morreram 918 pessoas em sete cidades. Talvez por não terem acontecido em apenas um dia como foi nas chuvas e tenham sido diluídas ao longo de 12 meses as mortes pela pandemia doam menos.

    Número

    Um leitor da Tribuna perguntou aos Partisans: “quantas das 970 mortes são de moradores de Petrópolis?” E a resposta: todas. O painel da prefeitura mostra apenas os residentes na cidade que morreram. Pessoas que possam ter sido tratadas aqui e que tenham ido a óbito não entram na lista.

    Agora, vai!

    A pernada em Leandro Azevedo (parece que) finalmente foi revertida. Sobre Hugo Leal e o interino estadual Claudio Castro apoiarem Hingo Hammes, o interino municipal, nas eleições suplementares, o deputado federal afirmou que o PSD em Petrópolis terá candidato próprio e que será o ex-vereador Leandro Azevedo. E foi além: sua relação com Hammes e Claudio Castro é puramente institucional. E que continuará a indicar recursos federais para o município, porque seu compromisso é com os petropolitanos e não com governos.  Já não era sem tempo, Hugo…

    Mas fica de olho, professor!

    Mas, que teve tête-a tête com Castro sobre o PSD apoiar Hammes a prefeito, teve sim. Na hora, enquadrado por Claudio Castro, Hugo Leal concordou e até brindou o nome do ungido sendo HH. Agora as coisas podem ter mudado. Ou por causa de HH e a avaliação de poucas chances para ser eleito ou porque Castro, o interino, tem uma caneta já quase sem tinta.  Mas, não custa Leandro Azevedo ficar com um olho no padre e outro na missa. Por precaução.

    Skate

    A prefeitura, em parceria com o governo federal, vai realizar o projeto Skate Escola com aulas para 150 crianças. Haverá dois núcleos: um na Praça Duque de Caxias e outro no Parque Municipal, em Itaipava. O da praça vai precisar que a prefeitura retire pessoas em situação de rua, usuários de drogas, limpe o local e garanta segurança para que os pais confiem em mandar os filhos, né?

    Tantas emoções

    Do nada, o vereador Marcelo Lessa sacou um assunto inesperado: sua história de vida. Ele relembrou, em um discurso no plenário, desde a infância sofrida, de menino pobre do Morin, do tempo em que seus pais não puderam lhe comprar uma bicicleta, passando pela fase em que ia pegar chuchu na mata para vender. Chorou horrores. E lembrou ainda da época de motoboy no Fuka’s, o seu emprego na Telemar até chegar à época em que ele foi para os Estados Unidos onde foi ser lavador de carros. Isso em 2001, justamente no atentado às Torres Gêmeas. Foi quando ele decidiu, desempregado que ficou, voltar para o Brasil. O discurso foi bonito, os demais vereadores também se emocionaram e coisa tal. Mas, os Partisans, coração de pedra, horríveis mesmo que somos, não pudemos deixar de pensar: a culpa é do Bin Laden!

    E Marcelo Lessa foi às lágrimas contando a sua história de vida em um discurso no plenário. A gente aposta que os demais também vão seguir o caminho.

    Eita!

    E os vereadores de Búzios que quiseram antecipar a eleição da mesa diretora da Câmara para o biênio 2023-2024? Ia votar quinta-feira e só não concretizou porque o vereador que encabeçava a ideia, Lorram Silveira, é considerado foragido depois de uma operação em que é acusado de estelionato por conta da venda de alvarás falsos.

    Contagem

    Petrópolis está há 118 dias sem prefeito eleito pelo povo.

    De mal

    O caldo entornou mesmo entre o ex, Bernardo Rossi, e o interino Hingo Hammes. Na reunião para conveniar com o DER e arrumar umas pavimentações o negócio foi conduzido por Rossi em todos os municípios já que ele é subsecretário estadual das Cidades. Quando chegou a vez de Petrópolis Hingo foi recebido pelo presidente do DER e sem Rossi.

    De mal

    E o vereador Marcelo Lessa não tá mais mesmo de boas com o prefeito interino Hingo Hammes. Lessa, até então ferrenho defensor da gestão HH, esses dias não queria de jeito algum que a sessão da Câmara fosse suspensa para que o chefe de Gabinete de Hingo explicação um projeto de lei do executivo. “Ele que espere a sessão acabar”, disse Lessa.

    Priscylla Faria e este belo clique da Catedral de São Pedro de Alcântara.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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