• Apenas 17 escolas cumprem requisitos para retomada do ensino presencial na segunda

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  • 30/04/2021 16:24
    Por Luana Motta

    Até agora, somente 17 escolas cumpriram os requisitos para a reabertura no próximo dia 03 de maio. Das escolas municipais, apenas o Liceu Municipal possui material de EPI para receber os alunos do 3º ano e profissionais que retornam nesta primeira etapa. A licitação para compra de material EPI e material de higienização foi marcada às vésperas da data de retorno das aulas e ainda não foi concluída.

    O pregão marcado para o dia 26 de abril prevê a aquisição de materiais necessários para a garantia da segurança sanitária dos estudantes e profissionais das escolas e para as ações de promoção à saúde e prevenção à covid-19 no retorno as aulas das escolas públicas de Petrópolis.

    No edital está prevista a compra de:

    • fita para demarcação do solo para o distanciamento social,
    • termômetro,
    • recipientes para álcool em gel,
    • álcool em gel,
    • sabonetes,
    • tapetes higienizantes,
    • protetor facial,
    • luvas,
    • sapatilhas descartáveis,
    • avental impermeável,
    • papel toalha.

    Tudo isso no valor máximo de R$ 389 mil. No entanto, embora seja o principal utensílio de prevenção à covid-19, a compra de máscaras descartáveis não foi contemplada neste edital. Alunos e profissionais terão que levar de casa número de máscaras suficiente para a troca durante os turnos.

    Das escolas da rede pública, de acordo com decreto municipal nº 90/2021, o Liceu Municipal Cordolino Ambrósio será o primeiro a reabrir para o ensino híbrido. A Prefeitura afirma que a unidade vai funcionar em conformidade com os protocolos sanitários de EPIs necessários. E garante que as demais unidades de ensino municipais também seguirão os protocolos e terão EPIs no momento da reabertura, o que acontecerá conforme o plano de retorno.

    Selo Escola Segura

    Para reabrir, as escolas devem ter o Selo Escola Segura. Esse é um certificado, concedido por uma comissão que vistoria as unidades, comprovando que possuem todos os requisitos de segurança necessários para receber alunos e profissionais para as atividades presenciais. A necessidade deste selo foi criada por meio do decreto nº 12/2021 publicado no Diário Oficial do dia 29 de janeiro, quando o prefeito interino Hingo Hammes estabeleceu as condições gerais para a retomada das aulas.

    Mas a comissão formada para visitar as escolas só foi criada dois meses depois, em abril. Nestas poucas semanas, o grupo visitou 26 escolas, sendo apenas 17 certificadas para a reabertura. Embora tenha sido autorizado, a maioria das escolas não tem base para reabrir.

    A Prefeitura afirma que autorizou a retomada gradual das aulas, no modelo híbrido (com aulas presenciais e online), a partir do dia 3 de maio. Mas frisa que o retorno é opcional, ou seja, os pais e/ou responsáveis que preferirem manter os alunos com ensino na modalidade online, como acontece hoje, têm este direito garantido.

    E embora a retomada das aulas da rede privada não siga nenhum protocolo sanitário ou pedagógico, a Prefeitura afirma que o da rede municipal segue rigorosamente o cronograma previsto no Plano de retorno. A Tribuna questionou o prefeito interino Hingo Hammes sobre quais são os critérios epidemiológicos que foram usados como base para a autorização, mas não obtivemos resposta.

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