Terreno abandonado em Itaipava tem poças de água, pneus e garrafas PET

Um terreno localizado na Rodovia Philúvio Cerqueira Rodrigues, em Itaipava, é motivo de preocupação para moradores da região. Isso porque o local está servindo para acumular água da chuva. No espaço, podem ser vistos pneus, garrafas pets e plásticos, além de inúmeras poças. A preocupação é, justamente, por causa do momento que o país enfrenta de alerta e combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da zika e da febre chikungunya. 

O terreno fica ao lado de um galpão, alugado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), onde ficam algumas máquinas. Fica também em frente a uma pousada. Um dos moradores da região, que preferiu não se identificar, explicou que está preocupado porque teme que o espaço seja um enorme criadouro do aedes agypti. “Estou fazendo a minha parte, combatendo possíveis focos na minha casa, mas esse terreno coloca em risco toda a vizinhança”, disse, sugerindo que os responsáveis pelo local tomem providências, limpando a área. 

A equipe de reportagem procurou os donos do terreno por meio de um contato da imobiliária. Porém, não recebeu retorno até o fechamento da edição. 

Já a Vigilância Sanitária do município informou que enviará uma equipe ao local. Além disso, destacou que as denúncias podem ser feitas pelo telefone 2231-0841. A Vigilância pede ajuda dos moradores para que mantenham os seus terrenos limpos e livres do mosquito aedes aegypti. As dicas são: não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, calhas, pneus, cacos de vidros, latas e etc. Além disso, deve-se manter fechadas as caixas d'água, poços e cisternas. 

A vigilância alerta ainda para que as pessoas não cultivem plantas em vasos com água, optando por usar terra ou areia nesses casos. Também é recomendado tratar as piscinas com cloro, fazendo a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.

É importante também estar atendo às calhas, mantendo-as limpas e desentupidas. Em situações onde houver risco de proliferação do mosquito, aconselha-se a procurar um agente público de saúde.