Ex-presidente do Inpas diz que contrato foi legal
O ex-presidente do Instituto de Previdência e Assistência Social do Servidor Público do Município de Petrópolis (Inpas), Philippe Guédon ficou surpreso com a notícia de que o imóvel do instituto, localizado na Rua Teresa, estava abandonado e em estado de degradação. “Quando deixei o Inpas, em setembro de 2007, a obra de construção estava em andamento e durante o período em que fui presidente do instituto entreguei diversos relatórios, além da cópia do contrato de construção e outros documentos”, contou Guédon.
Ele disse que assim que tomou conhecimento da situação encaminhou uma carta ao presidente atual do Inpas, Fernando Fortes, falando sobre os documentos e atas existentes no Instituto, que relatam todo o processo. “Além de explicar como tudo aconteceu, me coloquei a disposição para prestar qualquer esclarecimento”, informou Guédon.
Philippe Guédon contou que ficou à frente do Inpas de janeiro de 2005 a setembro de 2007 e, neste período verificou que o instituto não poderia fazer nenhuma negociação imobiliária, apesar da vontade do ex-prefeito Rubens Bomtempo. “Não tínhamos recursos e o Inpas vivia com aquilo que era repassado pela Prefeitura. O instituto tinha alguns imóveis e começamos a dar destino a eles. Negociamos, por exemplo, para retomar as salas que hoje são a sede do Inpas, no Edifício Cinda”.
Outra medida tomada foi a venda de um estacionamento, localizado na Rua 16 de Março, que hoje é a sede da Justiça do Trabalho, e outra foi a ocupação da casa, localizada na Rua Doutor Sá Earp, onde funcionou a Secretaria Municipal de Segurança. Ele conta que o Inpas, na época, não tinha dinheiro para investir no terreno da Rua Teresa, pois os custos, apenas para fazer os alicerces, seriam muito altos, então a opção foi buscar uma parceria.
Guédon conta que em 2005, com abertura do processo, o Grupo Opção se propôs a construir o prédio, ficando com as lojas e deixando os demais andares para o Inpas. Segundo ele, o contrato não previa que o grupo deveria entregar a parte interna dos andares com acabamento. Isto, segundo Guedon ficaria a cargo do Inpas conforme o uso que destinaria. “Todo o processo foi feito de forma legal, com contrato. Toda documentação se encontra no Inpas”, afirmou Philippe Guédon.
Guédon conta que em 2005, com abertura do processo, o Grupo Opção se propôs a construir o prédio, ficando com as lojas e deixando os demais andares para o Inpas. Segundo ele, o contrato não previa que o grupo deveria entregar a parte interna dos andares com acabamento. Isto, segundo Guedon ficaria a cargo do Inpas conforme o uso que destinaria. “Todo o processo foi feito de forma legal, com contrato. Toda documentação se encontra no Inpas”, afirmou Philippe Guédon.