Auxiliar de Abel Ferreira vê derrota injusta e diz que Palmeiras merecia vitória
Abel Ferreira queria um bom espetáculo no estádio Allianz Parque e viu o Palmeiras criar diversas chances para ganhar do Mirassol. Infelizmente, o time não soube finalizar com capricho e acabou derrotado por 2 a 1. A comissão técnica, contudo, aprovou a apresentação do time alternativo e achou o resultado injusto. A visão é que o time, pelo criado, merecia a vitória.
“Foi um jogo equilibrado. Criamos boas oportunidades. O desempenho geral foi positivo. Mas o futebol é feito de eficácia e o que conta são os gols marcados. Tivemos mais oportunidades para ganhar o jogo”, afirmou o auxiliar técnico João Martins, responsável por avaliar o jogo com o Mirassol para um “descanso” ao treinador na entrevista.
Mesmo com muitos garotos em campo, o Palmeiras realmente fez por merecer melhor sorte na partida do Allianz Parque. Foram mais de 20 finalizações, bola no travessão, pênalti perdido e série de milagres do goleiro Alex Muralha.
O desempenho rendeu elogios aos meninos escalados. Giovani, Rafael Elias, Esteves, Gabriel Silva, Marcelinho, todos tiveram ao menos uma chance clara. Mas não aproveitaram. Abel Ferreira aprovou o que observou, de acordo com João Martins.
“Os garotos que jogaram hoje (domingo)… muitos com personalidade boa, foram atrevidos. Tentaram jogar e ganhar. Não temos nada a dizer sobre eles”, discursou João Martins. “O nervosismo faz parte do jogo. A equipe tentou trazer o melhor resultado do primeiro ao último minuto”.
Sobre o zagueiro Henri, autor da falha no segundo gol e prontamente substituído, foi absolvido. Nada de crucificá-lo. A troca por Marcelinho, um atacante, foi pela necessidade de estar com dois gols de desvantagem, segundo a comissão técnica. E como ainda recupera um melhor físico depois de grave lesão, houve a opção de sua saída.
“Ele começou a trabalhar no campo conosco, depois da lesão gravíssima que teve, agora. Depois teve que parar outra vez. Não é fácil. É normal o nervosismo. Os erros fazem parte da evolução. Temos que andar para frente”, absolveu João Martins.