• Pela primeira vez em dez meses, Israel não registra mortes por covid-19

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  • 24/04/2021 14:45
    Por Estadão

    Pela primeira vez em dez meses, Israel teve um dia sem registro de mortes por coronavírus em 24 horas, como mostraram os dados divulgados pelo Ministério da Saúde na sexta-feira, 23. A última vez que o país não registrou mortes por covid-19, segundo o jornal Times of Israel, foi em 29 de junho.

    O número de mortos permaneceu em 6.346 em um momento que o país se aproxima da marca de 60% de sua população vacinada. O país registrou 837.870 infecções confirmadas desde o início da pandemia.

    O ministério informou que, dos 35.027 testes realizados na quinta-feira, 129 tiveram resultados positivos, uma taxa de 0,4 por cento. O número de infecções ativas caiu ainda para 1.897, com 160 pacientes em estado grave, incluindo 97 em respiradores.

    O país tem registrado uma queda acentuada nas taxas de mortalidade e infecções diárias desde o pico da pandemia, no fim de janeiro, à medida que segue com sua campanha de vacinação, uma das mais avançadas do mundo.

    Na quinta-feira, segundo o Ministério da Saúde, Israel ultrapassou a marca de mais de 5 milhões de pessoas (cerca de 54% da população) que receberam as duas doses da vacina contra a covid-19 – a campanha no país administra o imunizante americano e alemão Pfizer-BioNtech. Segundo um levantamento da Bloomberg, pelo menos 59% da população elegível – acima de 16 anos – recebeu ao menos uma dose da vacina.

    De acordo com o Times of Israel, o país está se preparando para começar a vacinar crianças entre 12 e 15 anos assim que a agência reguladora americana FDA aprovar o uso da vacina para esta faixa etária.

    O diretor-geral do Ministério da Saúde, Chezy Levi, disse na quinta-feira que uma vez que essa faixa etária tenha sido vacinada, o país alcançará a imunidade coletiva e não haverá necessidade de inocular crianças mais novas, segundo informou a emissora pública Kan.

    Também na quinta-feira, o Ministério da Saúde emitiu um alerta de viagem para Brasil e mais seis países com altos casos de infecções (Ucrânia, Etiópia, África do Sul, Índia, México e Turquia), citando preocupações sobre a existência de possíveis cepas de coronavírus que possam ser mais resistentes às vacinas.

    O ministério alertou ainda que todos os israelenses, incluindo os vacinados e recuperados, devem evitar qualquer viagem internacional “desnecessária” por enquanto.

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