Aterramento de fios na Rua do Imperador começou

Teve início hoje (11), às 8h, a primeira das quatro fases da obra de aterramento da fiação elétrica do lado ímpar da Rua do Imperador. Quatro operários da empresa Engelux estiveram trabalhando na altura da ótica Obelisco, onde uma pequena área foi isolada com cones. Um idoso chegou a tropeçar e cair no local, mas não sofreu ferimentos, de acordo com comerciantes. Não foi necessária nenhuma alteração no trânsito. Essa primeira etapa tem previsão de conclusão em 30 dias.

Ao todo, a intervenção deve durar seis meses. O projeto abrange a remoção dos cabos, postes e transformadores, além da instalação subterrânea de 430 metros de rede de alta tensão. O aterramento dos fios foi orçado em R$ 6,6 milhões e acontecerá com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), obtidos pelo governo do estado através do Programa de Desenvolvimento de Turismo (Prodetur).

A obra é uma das mais esperadas pelos petropolitanos, desde que o Centro Histórico foi revitalizado em 2008. A reforma é aguardada especialmente pelos comerciantes da rua. “Vai ser maravilhoso. A cidade espera há muito tempo por isso. Vai melhorar a circulação para as pessoas na calçada. Sem contar que esses fios 'enfeiam' muito, né? Isso é coisa arcaica”, disse o comerciante e administrador Dalton de Abreu, de 65 anos. 

Na época da reforma, apenas o lado par da rua teve a fiação aterrada. Quem deu a sorte de estar do lado certo não se esquece dos longos meses e de todos os transtornos causados pela obra, mas também do benefício de ter suas fachadas mais livres e limpas. “Esteticamente ficou melhor, mais bonito. Porque a fiação sempre atrapalha a visibilidade de algumas lojas. A gente, da cidade, às vezes não percebe, mas quem vem de fora nota”, disse Guilhermina Martins, proprietária de uma ótica localizada no lado par. 

De acordo com a Engelux, na primeira fase da obra serão feitos os dutos nas fachadas e paredes das lojas, que têm previsão para ficar pronta em 30 dias. A segunda fase do projeto consistirá na passagem dos cabos. A terceira parte é a ligação da baixa e média tensão. Por fim, é realizada a colocação das chaves das redes. O número de funcionários envolvidos deve chegar a 10 trabalhadores.