• Locar é denunciada por crime ambiental

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  • 07/01/2017 12:43

    Petrópolis foi surpreendida neste sábado (07.01), em vários bairros, com a Locar, empresa que suspendeu o serviço de limpeza na cidade, despejando lixo nas ruas. O crime ambiental está sendo denunciado pela prefeitura às autoridades com pedido de punição aos responsáveis.  Muitos petropolitanos flagraram também a atitude da Locar e postaram nas redes sociais o despejo irregular de lixo.

    “A empresa suspendeu o contrato por conta de dívida de mais de R$ 11 milhões deixada pela antiga administração e está recolhendo seus equipamentos. O que não pode é, para isso, vazar lixo no meio da rua. Entendemos que a empresa esteja em discordância com a falta de pagamento da gestão anterior, mas além de crime ambiental, é um desrespeito ao petropolitano onde ela manteve um relacionamento de quatro anos com nossa cidade”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Marcelo Fiorini.

    A ação da Locar foi realizada em vários pontos como em Bonsucesso onde Marlon Guimarães, morador do bairro, fotografou a ação. “Um caminhão grande ficava estacionado e os funcionários iam jogando os sacos no chão e levavam apenas as lixeiras. Eles jogavam todo o lixo na rua para liberar as lixeiras”, contou. O motorista fez a denúncia pelas redes sociais e a Guarda Civil também flagrou operários realizando a ação. 

    Os garis foram encontrados em péssimas condições de trabalho, sem luvas, manuseando lixo com as mãos. Estes operários aceitaram ir à 105ª Delegacia de Policia acompanhando Marcelo Fiorini para prestar esclarecimentos e apontar os responsáveis pela operação da empresa. Na Delegacia foi registrado um Boletim de Ocorrência.

     ”Na insolvência do contrato, a empresa alegou que não teria nem mais combustível para ter seus caminhões rodando, mas eles circularam fazendo esta ação durante toda a manhã. O vazamento de lixo nas ruas é altamente prejudicial ao Meio Ambiente e os riscos só aumentam em caso de chuva. Este crime ambiental não pode ficar impune”, completa Fiorini. 

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