Em retorno à F-1, Alonso diz que precisa evoluir mais do que o carro
Prestes a disputar sua segunda corrida desde que voltou à Fórmula 1, neste ano, Fernando Alonso admitiu nesta quinta-feira que precisa melhorar sua pilotagem. O espanhol fez elogios ao novo carro da Alpine (novo nome da Renault) e reconheceu fragilidades em alguns fundamentos em sua volta à categoria.
“Eu preciso melhorar mais do que o carro neste momento, porque no Bahrein eu percebi que precisava acelerar alguns procedimentos, como a primeira volta, a volta de formação e o pit stop”, analisou Alonso. “São coisas que voltaram a ser novidades para mim, após três anos. Acredito que, se fizer isso, e deixando para trás a expectativa da estreia, posso apresentar uma melhor performance aqui.”
A temporada 2021 da F-1 começou no dia 28 de março, com o GP do Bahrein. Neste fim de semana, a segunda etapa do campeonato será disputada no famoso circuito de Ímola, na Itália, no GP da Emilia-Romagna.
Entre 2019 e 2020, enquanto esteve fora da F-1, o piloto espanhol disputou campeonatos dos mais diversos, do Mundial de Endurance ao Rally Dakar. Agora ele se diz mais preparado e experiente para encarar mais alguns anos da principal categoria do automobilismo mundial.
“Acho que podemos aprender muitas coisas com nossas experiências fora da F-1, que costuma ser um ambiente muito fechado. E você precisa repetir procedimentos ao longo de todo o fim de semana. Isso afeta seu estilo de pilotagem. São anos e anos seguindo as mesmas instruções das equipes, que tentam otimizar seu rendimento e o seu jeito de pilotar”, declarou. “Há muitas lições que você pode aprender em diferentes categorias e que pode ser aplicado na F-1 e no futuro.”
TROFÉU – O GP deste domingo vai premiar os três primeiros colocados com uma obra de arte. Após a corrida do próximo domingo, em Ímola, na Itália, os pilotos vão receber um troféu que tem o formato de um raio e que foi concebido por um projeto especial da patrocinadora da prova, a Pirelli, juntamente com uma fundação sem fins lucrativos dedicada à produção e promoção da arte contemporânea.
Os prêmios foram feitos pela artista italiana Alice Ronchi. O material utilizado é o alumínio, que foi polido para ficar espelhado. O processo criativo inclui a modelagem digital da forma, impressão 3D e fundição em cera. Segundo a artista, o troféu foi inspirado na beleza de um carro de corrida dos anos 1950 e na paisagem do autódromo de Ímola.