• Policiais civis prenderam suspeito de receptar R$ 300 mil em joias roubadas de uma mansão em Itaipava

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  • 26/03/2021 11:09
    Por Janaina do Carmo

    Policiais civis da 105ª Delegacia de Polícia (DP) prenderam na quinta-feira (25), um homem, de 62 anos, suspeito de receptar R$300 mil em joias roubada de uma casa de luxo na região de Itaipava. Ele faz parte de uma quadrilha que vinha sendo investigada pela polícia desde o início do ano. Três homens integrantes do mesmo grupo foram presos no dia 17 deste mês.

    O receptador foi preso em sua residência, na Avenida Princesa Isabel, no bairro de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro. Na casa foi encontrada uma arma de uso permitido, com numeração suprimida e munições de diversos calibres.

    A ação foi em cumprimento a 10 mandados de buscas e apreensões nos bairros de Copacabana e Leblon e em sete salas comerciais no Centro do Rio de Janeiro, a maioria de propriedade do suspeito. Além da arma e das munições também foram apreendidos diversos materiais, que passarão por análise pericial.

    Segundo o delegado titular da 105ª Delegacia de Polícia (DP), João Valentim, as investigações prosseguem com o objetivo de apurar o funcionamento do ‘mercado negro” de receptadores no Rio de Janeiro. De acordo com o delegado, o homem preso na operação de quinta-feira é um dos principais receptadores de jóias de alto padrão, comercializadas ilegalmente no Mercado da Flores, no Centro da capital fluminense.

    “Ele estava associado à assaltantes especializados em roubar mansões nas regiões Serrana e Oceânica de Niterói, tendo como função no grupo criminoso dar destinação às joias subtraídas das mansões”, explicou o delegado.

    Após as prisões dos três integrantes do grupo criminoso no dia 17, os policiais descobriram quem era o receptador da quadrilha. “Ele receptou jóias avaliadas em trezentos mil reais, roubadas de uma luxuosa mansão em Itaipava no dia 28 de janeiro deste ano”, informou o delegado da 105ª DP.

    Segundo delegado, ele já é conhecido da polícia, tendo sido investigado em 2006, quando receptou joias roubadas de uma residência, do então senador Gilberto Mestrinho, em um condomínio de luxo no bairro de São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro.

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