• Sicomércio vai propor a Prefeitura horário escalonado para o funcionamento do comércio

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  • 17/03/2021 09:00
    Por Janaina do Carmo

    O Sicomércio vai apresentar a Prefeitura de Petrópolis durante reunião nesta quarta-feira (17), uma proposta de funcionamento com horário escalonado do comércio. A entidade quer que a Rua Teresa e os polos de moda funcionem das 8h30 às 17h30 e as lojas do Centro Histórico de 10h às 19h. Além disso, o Sicomércio vai sugerir também a ampliação do horário de atendimento dos bancos para evitar aglomerações.


    “O horário escalonado vai ser muito mais efetivo, como aconteceu no ano passado. Esse horário proposto pela Prefeitura não vai trazer nenhum benefício. Além disso, sabemos que o nosso calcanhar de Aquiles são as aglomerações no transporte público e nos bancos. Se dividir o horário vamos ter mais efetividade na contenção do coronavírus”, pontuou o presidente do Sicomércio, Marcelo Fiorini.


    Na segunda-feira (15), a Prefeitura prorrogou até o dia 22 o decreto que restringe a circulação de pessoas e a permanência em locais públicos das 22h às 5h. Além disso, determinou que a partir desta terça-feira (16), o comércio funcione das 11h as 20h. As novas medidas de enfrentamento a covid-19 acontecem em meio a um aumento significativo de casos da doença e das taxas de ocupação dos leitos clínicos e de unidades de Terapia Intensiva (UTI), que ultrapassaram 83% na rede pública de Saúde.
    “No nosso entendimento quando você restringe vai gerar mais aglomeração, por isso a melhor maneira é aumentar e expandir os horários de funcionamento para evitar que as pessoas procurem os estabelecimentos em um mesmo horário. Só dessa forma vamos conseguir efetividade nas ações de contenção à doença”, frisou Fiorini.
    Ele ressaltou também que o comércio vive um momento delicado economicamente. “Estamos sem o auxílio emergencial, sem a suspensão dos contratos de trabalho e com isso temos um cenário bastante complicado nos próximos meses. O empresário está lutando, mas está difícil. Não tivemos acesso ao crédito, o Pronampe não chegou na ponta e medidas restritivas podem gerar desemprego e fechamento de lojas”, concluiu Fiorini.

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