• Casa de Petrópolis presenteia visitantes da Exposição XIX XX XXI no aniversário da cidade

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  • 16/03/2021 08:00
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Uma escultura em PVC e fibra de vidro azul que chega a atingir 135 metros de altura se impõe em meio ao imponente salão de visitas da Casa de Petrópolis. A obra do artista Marcelo Lago contrasta com a arquitetura eclética do século XIX em ambiente marcado pela simetria. A criação é uma das 20 que encantam os visitantes que chegam ao casarão histórico para visitar a Exposição XIX XX XXI, à mostra até o próximo dia 30 de maio. Nesta terça-feira, 16 de março, aniversário de Petrópolis, o espaço estará aberto e o público será presenteando com uma obra da literatura nacional ou internacional.

    A casa foi reaberta ao público em dezembro e a exposição XIX XX XXI marca o início dessa nova trajetória da Casa de Petrópolis como Instituto de Cultura. Um lugar onde turistas e petropolitanos podem frequentar. “Nossa ideia não é só ser um museu que a pessoa visita uma vez e não volta. O objetivo é que se torne um espaço que as pessoas possam frequentar, seja para ver as exposições, assistir aos concertos ou, simplesmente, sentar no jardim e apreciar a paisagem”, diz Rachel Wider, diretora da casa e historiadora.

    Escultura de Marcelo Lago

    Além da obra imponente de Marcelo Lago, a exposição XIX XX XXI também conta com trabalhos de outros grandes artistas, como Beatriz Milhazes. Com quase 2,5m de altura, a única escultura feita por ela lembra uma flor em vaso cor de rosa e é composta por resina, poliéster e fibra de vidro.

    Esculturas em cerâmica de Ana Rondon

    Já as peças em cerâmica de Ana Rondon expressam questões de corpo e lembram grandes corações em distintos formatos. Há, ainda, as colheres de Bel Figueira de Mello que, coloridas, não passam despercebidas aos seus visitantes.

    “São obras intrigantes que despertam a curiosidade do público e chamam atenção seja pelas cores, formatos ou técnicas utilizadas em sua composição. Esse misto traz à tona o aspecto multicultural, salientando a nova proposta da casa desde que foi reaberta à visitação enquanto Instituto Cultural”, destaca Rachel Wider.

    Os contrastes entre as obras e os detalhes do casarão também estão nas paredes. Na sala dourada, onde o papel de parede com pó de ouro dá a impressão ao visitante de estar em uma caixa de joias, as fotografias da série Jardim Oculto, de Antonia Dias Leites, misturam subjetividade e visceralidade.

    Obra de Burle Marx

    E bem perto dali uma outra sala chama atenção. Pintada em branco, o visitante se sente numa sala de galeria e em todos os seus cantos enxerga alguma grande obra de artistas consagrados. É ali que fica a obra “Autorretrato”, de Alcides da Rocha Miranda; duas obras de Burle Marx, “Noite Indormida” e “Elisa, Elisius” e“Anjo da Paz”, de Djanira feita em guache sobre papel.

    Em outro canto é possível apreciar o “Mar de Arrebentação”, de Jannette Priolli; “Caça” de John Nicholson; “Pintura Vertical” de Júlia Miranda; “Casa de Subúrbio” de Lauro Cavalcanti; além da obra do próprio idealizador da exposição, Luiz Aquila: “A pintura e a visita à Murnau”.

    O espaço conta, ainda, com obras de Nelson Maravalhas, Daniel Senise, Cláudio Kuperman, Babinski e Athos Bulcão. A mostra faz parte do roteiro de visitação da Casa de Petrópolis e pode ser visitada até maio de quarta a domingo, das 10h às 16h. Já nas terças, exceto hoje(16), as visitas são apenas mediante a agendamento para grupos. Os ingressos custam R$ 10 inteira e R$ 5 meia. A Casa conta com estacionamento próprio. O valor é cobrado à parte.

    Serviço:
    Exposição XIX, XX, XXI
    Data: até 31 de maio de 2021
    Horários: Quarta a domingo, das 10h às 16h (terças-feiras, exceto hoje, mediante agendamento para grupos pelo culturacasadepetropolis@gmail.com)
    Endereço: Av. Ipiranga, 716, Centro Histórico – Petrópolis-RJ
    Ingressos: R$10 inteira / R$5 meia / Estacionamento à parte

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