• Delegado é preso por esquema de pirataria no Rio, e investigação passa por Petrópolis

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  • 12/03/2021 16:06
    Por Janaina do Carmo

    A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), com o apoio da Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPOL), deflagraram, na manhã desta sexta-feira (12) a Operação Raposa no Galinheiro, para investigar um esquema de pirataria. Um delegado da Polícia Civil (PC) foi preso em flagrante, na Tijuca, zona norte do Rio, e outros dois delegados de Petrópolis tiveram os nomes envolvidos no esquema.

    Os dois delegados que tiveram os nomes citados na investigação já entraram com defesa na Corregedoria pedindo o arquivamento do inquérito. Eles alegam que estão sofrendo perseguição e que todas as denúncia feitas “são infundadas e não condizem com a verdade”.

    O policial preso é proprietário de uma confecção que produz roupas de marcas diversas sem autorização legal. No estabelecimento e na casa do policial, foi apreendida grande quantidade de peças que será encaminhada à perícia por haver indícios de que se trata de pirataria.

    De acordo com as investigações, o policial preso nesta sexta é o operador de um grupo criminoso composto por outros quatro delegados. Segundo o inquérito, a empresa do policial, que falsifica os produtos é uma das maiores estamparias de personagens da cidade do Rio. A DRCPIM diz que as provas coletadas nesta investigação serão repassadas à Corregedoria da corporação.

    As investigações começaram no ano passado, quando comerciantes de Petrópolis e de Duque de Caxias denunciaram que estavam sendo intimidados por esse grupo de policiais. Em nota, a Polícia Civil não quis divulgar os nomes dos delegados envolvidos e informou apenas que “a respeito da operação realizada nesta sexta-feira (12), as investigações estão a cargo da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), que solicitou apoio da Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPOL) para diligências na residência do policial civil”.

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