Governabilidade para os próximos prefeitos
Nenhum munícipe de verdade, deseja o quanto pior melhor, como, infelizmente, ainda reina entre a maioria das pessoas “interessadas” em algo.
Os aspones, puxa sacos de plantão – grande parte deles nunca teve carteira assinada na iniciativa privada – vivem a cada eleição a oportunidade de “mamar nas tetas do dinheiro público”. É assim por todo o Brasil.
Em janeiro, teremos a posse dos novos prefeitos, e quero aqui, me ater à nossa amada Petrópolis, onde vivemos, trabalhamos e pagamos tudo que nos é cobrado.
Não é dado a desconhecer a ninguém o momento grave que o nosso Estado vive, e não é só pela roubalheira, que não vai acabar, mas por causas, também conhecidas, como o desmando fiscal dos últimos 20 anos. E tudo sob a responsabilidade do mesmo grupo político. Mas, agora, todos saem de fininho.
Agora, não importa quem votou ou deixou de votar no ganhador e o novo prefeito, Bernardo Rossi, tem o compromisso de governar para todos, e se quiser, ouvir as opiniões das mais diversas, principalmente daqueles que nunca tiveram emprego em Prefeitura ou indicaram alguém, mesmo que de forma cruzada, para qualquer cargo público. Estes somente querem uma cidade democrática para todos, e não apenas para os amigos de campanha”, pois na sua maioria, quando o barco começa a entrar água, são os primeiros a usar os coletes salva-vidas.
Quero nesta segunda parte do nosso singelo artigo, na sempre Democrática e Centenária Tribuna de Petrópolis, usar o que o grande Nizan Guanaes, o publicitário mais premiado das
Américas como exemplo, e o que disse em diversos em diversos momentos na primeira reunião do Conselhão do Governo Federal.
Cada R$ 1 investido na propaganda séria gera R$ 10 para o conjunto da economia.
Precisamos transformar o embate divisor e destrutivo num debate unificador e construtivo, em prol de nossa Petrópolis.
Petrópolis tem problemas de emergência e desafios estruturais emergentes, e, com a crise nacional e a falência do Estado, não vai ser fácil remar o barco.
O grande momento para os prefeitos, por todo o Brasil, e Petrópolis não é diferente, é a necessidade de nos primeiros minutos do novo governo, fazer chegar ao povo a informação que medidas amargas são necessárias nos primeiros momentos, e a máquina pública incluindo o Legislativo, todos, deverão participar ativamente deste momento histórico, onde o próximo prefeito poderá passar para a história como aquele que não teve medo de tomar medidas impopulares, mas com base em administrar a cidade pelos próximos quatro anos, com verdade, transparência e pulso forte. Queria ainda lembrar ao próximo prefeito, que, nos anos 90, o prefeito de então uma dúzia de desempregados da Prefeitura de São Paulo, que saíram com a prefeita Luíza Erundina, para ajudar o governo da prefeita Erundina, para ajudar aos “amigos” e deu no que deu, o resto é só procurar na Biblioteca Municipal.
Como lembrou o grande Nizan Guanaes, precisamos todos, empurrar ladeira acima essa Kombi carregada de problemas.
As relações umbilicais que ainda mantém com o seu criador, deverão ser rediscutidas e os compromissos de campanha deixados para outro momento, do contrário, ficará insustentável a governabilidade.