Pluviômetros do Inea estão sem manutenção
A temporada de chuvas torrenciais já começou, mas até agora nem sinal de manutenção nos pluviômetros do Instituto Estadual do Ambiente, que monitoram a quantidade de chuva acumulada em áreas específicas da cidade. O contrato com a empresa que fazia o serviço expirou e até agora não foi renovado. Pelo menos sete estações localizadas em pontos importantes para o monitoramento de cheias estão sem manutenção. São elas: Posse, Capim Roxo, Pedro do Rio, Alto da Serra, Centro, Araras e Avenida Barão do Rio Branco. Elas são responsáveis por acompanhar o acumulado e apontar o risco de deslizamentos de terra ou saturação do solo.
Para o secretário de Defesa Civil e Segurança Pública, o coronel Rafael Simão, o funcionamento dos equipamentos é fundamental para garantir a segurança da população. “Os pluviômetros são fundamentais para a Defesa Civil, porque indicam quanto está chovendo em cada ponto da cidade. Com essas informações conseguimos agilizar a resposta do poder público a fortes chuvas, já que, dependendo dos índices pluviométricos, colocamos mais equipes nas ruas, acionamos sirenes e mobilizamos outros órgãos”, explicou.
Petrópolis conta hoje com cerca de 70 pluviômetros automáticos e semiautomáticos, do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), além dos defeituosos do Inea. “Sem todos os equipamentos do Inea funcionando, a nossa análise das chuvas fica mais pobre. E para garantir uma resposta rápida e eficaz a fortes chuvas em Petrópolis, é preciso que todo o Sistema Nacional de Defesa Civil funcione, com cada órgão municipal, estadual e federal fazendo a sua parte”, concluiu o secretário, que é especialista em desastres naturais.
A Tribuna questionou o Inea sobre a não renovação do contrato de manutenção dos equipamentos e também sobre prazos para que os mesmos voltem a funcionar. No entanto, até o fechamento desta reportagem, o órgão não se pronunciou sobre o caso.