• INCC-M acelera a 1,07% em fevereiro, de 0,93% em janeiro, revela FGV

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  • 24/02/2021 08:25
    Por Gregory Prudenciano / Estadão

    O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) avançou 1,07% em fevereiro, variação maior do que a de 0,93% ocorrida em janeiro, informou nesta quarta-feira, 24, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Agora, o indicador acumula elevação de 10,18% nos últimos 12 meses, também uma aceleração ante a taxa acumulada de 9,39% nos 12 meses até janeiro. Em fevereiro do ano passado, a variação foi positiva em 0,35%, e o acumulado de 12 meses era de 4,15%

    O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou expansão de 2,14% em fevereiro, de 1,26% em janeiro (alta de 18,52% em 12 meses). O índice referente a Materiais e Equipamentos subiu 2,39% no segundo mês do ano, também uma aceleração frente a janeiro, quando houve alta de 1,43%. O subgrupo materiais para estrutura avançou 2,84% neste mês ante 1,48% em janeiro e foi o principal destaque, segundo a FGV.

    Em Serviços, a taxa passou de 0,48% em janeiro para 1,05% em fevereiro, sob influência do item refeição pronta no local de trabalho, que passou de 0,19% para 0,90%.

    Já o grupo Mão de Obra perdeu tração: passou de 0,61% em janeiro, para 0,03% em fevereiro, acumulando alta de 3,90% nos últimos 12 meses.

    Maiores influências

    As maiores influências de alta no INCC-M de fevereiro vieram de tubos e conexões de ferro e aço (5,15% para 9,63%), vergalhões e arames de aço ao carbono (3,29% para 3,93%), tubos e conexões de PVC (0,47% para 6,24%), tijolo/telha de cerâmica (0,80% para 2,15%) e condutores elétricos (2,94% para 3,35%). A FGV não informou as maiores influências de baixa.

    Capitais

    Das sete capitais brasileiras onde são feitas as pesquisas de preços, cinco apresentaram aceleração em suas taxas de INCC-M. São elas: Brasília (0,42% para 0,62%), Recife (0,77% para 1,40%), Rio de Janeiro (0,79% para 0,85%), Porto Alegre (0,93% para 1,11%) e São Paulo (0,53% para 1,17%). No sentido oposto está Belo Horizonte (3,01% para 1,04%). Salvador repetiu a taxa de 1,09% registrada em janeiro passado.

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