• Casos confirmados da nova variante do coronavírus não foram registrados em Petrópolis

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 17/02/2021 12:33
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    As secretarias municipal e estadual de Saúde negaram na manhã desta quarta-feira (17), que algum dos quatro casos da nova variante do coronavírus informados pela Fiocruz sejam de Petrópolis. De acordo com a Prefeitura, o paciente citado como sendo da cidade mora há quatro anos no Rio de Janeiro, local onde foi realizado todo o atendimento para covid-19 e onde também cumpriu o período de isolamento.

    Ainda segundo a Prefeitura, o homem, de 30 anos, já morou em Petrópolis, mas não esteve recentemente na cidade. A Fiocruz confirmou no domingo (16), quatro casos da nova cepa da covid-19 notificados no Estado do Rio de Janeiro. A Tribuna questionou a Secretaria de Estado sobre os locais onde residem esses pacientes, mas até o momento, não obtivemos resposta.

    Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira com o prefeito interino Hingo Hammes e o secretário municipal de Saúde, Aloisio Barbosa, infectologistas do município e representantes da Secretaria de Saúde ressaltaram que, embora o paciente com diagnóstico positivo não seja da cidade, a nova variante não deve gerar alarde.

    “Novas variantes são esperadas. As medidas de proteção são as mesmas, principalmente o uso obrigatório de máscara, distanciamento social e higienização das mãos”, informou o infectologista José Henrique Castrioto, que participou da reunião ao lado do também infectologista Marco Liserre.

    Segundo o secretário municipal de Saúde, no momento, não há razão para medidas drásticas. “Esta variante já está no Brasil desde outubro, pelo menos. É importante que a população entenda que o que preocupa não é a chegada da variante, mas sim a parcela da população que insiste em agir como se a pandemia tivesse acabado”, afirmou.

    Marco Liserre e José Henrique Castrioto lembraram que é preciso estar com 70% ou mais da população vacinada para interromper a circulação do vírus e isso ainda está distante de acontecer. “Mesmo com os vacinados precisam manter os cuidados. Isso é o mais importante”, disse Liserre.

    Castrioto lembrou que houve um pico no número de atendimentos em dezembro, mas, a partir daí, houve redução significativa. “A rede de saúde conseguiu atender a demanda e temos, no momento, a situação controlada. Temos leitos e a rede de saúde preparada para o atendimento. Precisamos apenas observar a evolução da doença, independente da chegada de novas variantes”, frisou.

    O prefeito interino Hingo Hammes pediu que a população se mantenha alerta, adotando todos os cuidados para evitar a disseminação do vírus. “É papel de cada um de nós ajudar nesta luta. Sem a conscientização da população, as medidas serão em vão”, ressaltou.

    Últimas