• Caminhoneiros protestam contra falta de segurança na BR-040

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  • 14/11/2016 14:09

    Cerca de 25 caminhoneiros fizeram ontem (14), uma manifestação pacífica pedindo mais segurança e melhorias no asfalto na BR-040. Os caminhoneiros fizeram a concentração do posto Brazão e por volta das 11h seguiram em carreata até a praça do antigo pedágio da Concer, na altura de Xérem. De lá, os caminhoneiros se juntaram a outros profissionais da classe e seguiram até a  Avenida Brasil. Para chamar a atenção das autoridades, os motoristas colocaram nos caminhões faixas com as frases “Movimento Popular – Pedágio Justo” e “Queremos Segurança Já”.

    Foto: André de Melo

    De acordo com Jorge Lisboa, representante do Movimento dos Caminhoneiros, a categoria registra em média, três assaltos a carga por semana. “Não temos segurança. Estamos cansados de ficar a mercê da violência. Estamos fazendo esse ato pacifico para chamar a atenção das autoridades. Queremos trabalhar com segurança. Já pedimos ajuda na Câmara Municipal e até a Alerj, mas, até agora, nada mudou”, disse Jorge.

    Ainda segundo Jorge Lisboa, os caminhoneiros estão formando uma comissão que deve se reunir na próxima semana com o atual Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Roberto Sá. “Queremos saber quem pode nos dar segurança nas rodovias. Não tem policiamento, o posto da Polícia Rodoviária Federal localizada na subida da serra está fechado, ou seja, estamos perdidos”.

    O  líder dos caminhoneiros de São José do Vale do Rio Preto, Reinaldo Pimentel, conhecido como Nonô, disse que os caminhoneiros estão descendo a serra em comboios. “Descem cerca de dez caminhões juntos para tentar evitar assaltos. Na última semana, um colega foi assaltado três vezes. Não temos como continuar a trabalhar dessa forma. A carga de frangos é muito cobiçada porque o produto é vendido rapidamente, após ser roubado”, explicou.

    Foto: André de Melo


    Valmir Pereira é caminhoneiro há dez anos e disse que já foi roubado diversas vezes. “Uma dez vezes perdi a carga. Já fui assaltado em todos os trechos, de Campo Grande até na rodovia Whashington Luiz”, disse.

    Vítor Kappler também pediu mais segurança. “Queremos a chance de trabalhar em paz, sem medo”.

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