• Zeladoria urbana eficiente

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  • 14/11/2016 08:00

    À medida que a poeira e a adrenalina das eleições vão baixando e que a equipe de transição vai começando a tomar pé da situação, alguns fatos começam a surgir. O Presidente da Câmara, Vereador Paulo Igor, esta semana deu uma entrevista, na qual afirmava que o rombo nas contas da saúde para o ano que vem é de 60 milhões. Seria cômico se não fosse trágico, na medida em que o atual Prefeito se valeu em toda sua campanha das realizações na saúde e de que o trabalho deveria continuar. A princípio os números assustam, mas não se impressione com este fato. Digo isto porque, o que se espera de Bernardo Rossi é uma zeladoria urbana a contento, o que implica em criatividade e gestão.

    Alguns afirmam que a Cidade está quebrada, que tudo foi escondido em baixo do tapete por conta das eleições; a bem da verdade e para que a verdade venha à tona em toda sua expressão, necessário seria a contratação de uma empresa de auditoria para que se procedesse um pente fino completo e a real situação viesse a ser conhecida. Para aqueles que veem isto como revanchismo, digo que eles se equivocam: é uma necessidade conhecer o que se vai gerir.

    Algumas medidas já poderiam ser encaminhadas no início de janeiro do ano que vem: a redução de secretarias, posto que, além do grande número de secretarias, ainda temos outros 4 órgãos vinculados, a saber: a Fundação de Cultura e Turismo, a Comdep, a CPTrans e o Inpas; uma revisão de todos os contratos, uma moratória de 3 meses nos pagamentos dos fornecedores para uma melhor avaliação dos compromissos, (honrando os inevitáveis) tudo levado a efeito de uma maneira sensata, equilibrada e com diálogo construtivo. Petrópolis precisa de um bom prefeito e não de um bom político, um gestor maiúsculo que interaja com a população e que tenha interlocução com ela. Como sempre afirmo, boa gestão é eleger prioridades.

    Qual é a solução para os problemas do Município, e não se eles existem ou não (como já citei acima o da saúde)? É isto que a população quer saber: a população quer um gestor e uma boa gestão encontra recursos.

    O olhar carinhoso deve ser voltado neste momento aos mais pobres, aos mais humildes, na busca do resgate da dignidade e da autoestima de uma grande parte dos cidadãos que aqui vivem. Enxergo desafios, muitos desafios, mas creio que eles podem ser enfrentados e vencidos independentemente das situações adversas que a eles se agregam.

    Acredito no caminho da Zeladoria Eficiente e entendo ser este o rumo a ser seguido: a grandeza, eficiência, compaixão e generosidade é o que se almeja daquele que ganha a eleição.

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