• E Sérgio Cabral, por onde anda?

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  • 10/11/2016 12:00

    Sergio Cabral está sumido. Justamente agora que o Brasil toma conhecimento da ruína do Estado do Rio de Janeiro.

    O estado falimentar do segundo estado mais importante da federação não obstante suas consequências devastadoras para toda a sociedade, não mereceu, até o momento, explicações mais minuciosas por parte do atual governo.

    Compreensível que, tanto o governador Pezão como Dornelles, como o seu vice e seus companheiros de aventura, como o presidente da Alerj, Jorge Picciani, não as tenham para dar.

    Diz-se sutilmente que a crise, nome mágico, etéreo, para justificar qualquer coisa, é devida à queda internacional da “commoditie” petróleo, da insustentabilidade do Rio Previdência e da crise fiscal que arrasa o país.

    Orgia com recursos públicos, incompetência, irresponsabilidade no trato da coisa pública e a farra na realização de um evento como a olimpíada, claro, jamais foram e são mencionados.

    Parece certo que as dificuldades do Estado do Rio vêm de há muito.

    Menos incerto ainda, é que a partir de 2007 quando Sergio Cabral assumiu o governo estadual, aliado aos deputados Jorge Picciani, Paulo Mello, Dornelles, Eduardo Cunha e outros patriotas, ao Estado do Rio foram impingido novos métodos e práticas.

    Na presidência da República Lula justificava o vergonhoso “mensalão” com o seu clichê preferido:  “eu não sabia”.

    Tudo levava a crer que o “mensalão” fulminaria com o governo petista que se apoiava em poderoso marketing governamental em sua defesa e que realimentava a sua popularidade.

    A fim de se garantir inteiramente, Lula pediu socorro ao PMDB do  “cappo” José Sarney, e dos notórios Renan Calheiros, Romero Jucá e Sérgio Cabral.

    O socorro foi devidamente atendido e o preço, diz-se, astronômico.

    A partir daí, nos intervalos ou até mesmo concomitantemente, entre inúmeras atitudes inconfessáveis, flagrante incompetência gerencial, e irresponsabilidade política e administrativa, a ponte aérea Rio-Paris, Rio-Los Angeles e Nova Iorque e outros destinos foram amplamente utilizadas.

    Jantares nos melhores restaurantes do mundo, festas fechadas com os gulosos comensais foram realizadas na rede Ritz, presentinhos para esposa como anéis de brilhantes e sapatinhos para pés bilionários eram comuns.

    Festas em Mangaratiba, acessadas por aeronaves de propriedade do Estado do Rio de Janeiro, inclusive para os cachorrinhos da família, eram usuais, inclusive com a presença de Lula.

    Bebedeiras monumentais de Sérgio Cabral e Lula eram mencionadas na imprensa e documentadas nos vídeos do Youtube.

    Nem os últimos dias do império romano, ou em Sodoma e Gomorra!

    Antevendo os resultados das suas próprias ações ao longo do seu mandato, Sérgio Cabral, possivelmente o pior governador da história do nosso Estado, declarou que não mais desejava ocupar cargo público, nem mesmo na condição de presidente da República que atrevidamente um dia cogitara.

    Afirmam os mais próximos e profissionais do jornalismo investigativo que, como Midas, embora filho de família modesta, Cabral vive acomodado no ouro.

    O apoio e a preocupação com a terceira idade, sua retórica amoral, ficou esquecida.

    A redenção na segurança através da ocupação das comunidades pela sua pacificação e ocupação social, ficou pela metade e os níveis de violência voltam a se expandir.

    O Estado do Rio “quebrou”! 

    A conta fica para todos nós!

    E Sergio Cabral sumiu…!

    marcosbaccherini@yahoo.com.br

     

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