• Locadora inova aliando cinema e alimentação

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  • 22/05/2016 09:30

    As locadoras vêm fazendo de tudo para superar a queda no movimento, que se agravou nos últimos anos, em todo o país. As facilidades da tecnologia e a praticidade de adquirir um filme pela internet ou assisti-lo sem sair de casa, estão fazendo os comerciantes buscarem alternativas para segurar a clientela.  

    A petropolitana Lu Maia, apaixonada pelo cinema e proprietária de uma das mais famosas locadoras da cidade, a Cult Vídeo, está inovando para conseguir manter seu comércio. “Eu sempre fui apaixonada por filmes. Trabalhei dez anos numa locadora e há 18 anos abri as portas do meu próprio negócio. Só que o movimento está muito fraco, e eu comecei a sentir a necessidade de fazer uma outra atividade para manter a locadora”, contou. A empreendedora está investindo em pratos vegetarianos feitos por encomenda, e o cliente ainda pode fechar um pacote, alugando o seu filme preferido e comprando um prato especial para a noite. A comerciante explicou que começou a vender depois de postagens feitas na internet. “Eu comecei a postar na internet algumas fotos de quibes, e outros pratos que eu mesma fazia. E a partir daí começaram a me ligar, solicitando encomendas e me perguntando se eu fazia para vender”, completou. 

    Com o lucro de um mês vendendo pratos vegetarianos, a comerciante já pôde fazer um comparativo com a receita adquirida pelo aluguel de filmes. “Em 30 dias eu já consegui um aumento de 40% na renda com a venda desses pratos”, revelou, animada com a novidade. 

    Entre os pratos feitos pela empreendedora, estão quibes, strogonoff vegetariano, produtos de soja e quiches. O cliente pode conferir o cardápio em sua página de redes sociais e solicitar a encomenda pelo telefone. A entrega da quentinha pode ser feita na própria locadora, onde o cliente ainda tem a opção de alugar um filme para acompanhar o prato. “Acaba que a pessoa faz a encomenda e quando vem buscar ainda escolhe alguns filmes para alugar. Eu achei uma ótima ideia”, completou. 

    Além de investir na parte gourmet, a comerciante também inovou na confecção de sacolas recicladas, com restos de jornais e revistas da cidade. As embalagens são utilizadas tanto no transporte das quentinhas quanto nos DVDs alugados. “Eu comecei a fazer a sacola reciclada porque é um interesse meu essa parte biodegradável e sustentável”, revelou a empresária, que já não compra sacolas plásticas há quatro anos.


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