• Defesa Civil cobra do Inea e do Cemaden reparos nos pluviômetros

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  • 15/01/2016 09:00

    O secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, encaminhou na última semana ofícios ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) solicitando reparos nos pluviômetros instalados em Petrópolis. Petrópolis tem instalados, ao todo, 73 equipamentos, mas 22 não estão transmitindo informações das chuvas para a Defesa Civil. Esses dados pluviométricos, transmitidos em tempo real, são fundamentais para que a Defesa Civil saiba quanto está chovendo e onde, permitindo que o município agilize a resposta às chuvas e mobilize com rapidez outros órgãos, como Corpo de Bombeiros, CPTrans e Comdep.

    Do total de pluviômetros no município, 19 são do Inea, mas apenas quatro estão disponíveis no site do órgão. Dos 26 automáticos do Cemaden, 19 não estão funcionando. Petrópolis conta ainda conta sete equipamentos do estado instalados nas sirenes do Sistema de Alerta e Alarme e 21 pluviômetros semiautomáticos do Cemaden. Mesmo equipamentos ativos vêm apresentando falhas, fornecendo muitas vezes dados incorretos sobre as chuvas.

    “A ausência de dados dos pluviômetros e os dados incorretos de outros equipamentos comprometem a prestação dos serviços à população. Uma leitura ruim das chuvas, para mais ou para menos, prejudica a precisão do trabalho, fazendo com que deixemos de mandar uma equipe para um determinado local ou acionemos uma sirene erradamente. Isso tudo leva a um descrédito junto à população. A nossa esperança é que o Inea e o Cemaden façam os reparos necessários o mais rapidamente possível, uma vez que já estamos em um período de fortes chuvas”, disse o secretário Rafael Simão.

    O secretário lembrou que, antes mesmo dos ofícios, a Defesa Civil já vinha comunicando o Inea e o Cemaden sobre os problemas registrados nos pluviômetros. “Além de comprometer as nossas ações emergenciais, a falta de pluviômetros com dados confiáveis impossibilita os estudos dos dados armazenados, importantes para o planejamento de ações de prevenção e preparação das comunidades. A prevenção a desastres das chuvas depende de atuação conjunta de diferentes órgãos municipais, estaduais e federais. Por isso, é fundamental que cada um faça a sua parte”, disse Simão.

    Com um número restrito de pluviômetros funcionando – muitos deles com dados incorretos –, a Secretaria de Proteção e Defesa Civil vem se reorganizando para garantir um serviço de qualidade à população durante as chuvas. No grupo da Defesa Civil no aplicativo Whatsapp, agentes em diferentes bairros mandam mensagens sobre a intensidade da chuva em cada ponto. Além disso, a Defesa Civil ainda conta com as informações enviadas por voluntários. Desde 2013, nas diversas ações da Secretaria de Proteção e Defesa Civil nas comunidades, como em palestras, cursos de criação de Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs) ou em ações de sensibilização, agentes vêm distribuindo adesivos para a confecção de pluviômetros caseiros em garrafas pet, para que os moradores possam indicar quantos milímetros está chovendo na comunidade.

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