• Cristais d’água

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  • 02/05/2016 12:00

    “Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar… Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre…”– Bob Marley. Masaru Emoto foi um fotógrafo e autor japonês que executou experiências com a água, submetendo-a ao pensamento humano, mas sem publicações científicas que comprovem suas experiências. Segundo ele, palavras, pensamentos ou músicas, fazem com que as moléculas de água se comportem de formas diferentes. Após submetê-las ao experimento, a determinada temperatura, são tiradas fotografias microscópicas das moléculas da água. Masaru Emoto tem um livro bastante conhecido sobre seus experimentos e ficou famoso ao tê-los divulgados no filme documentário "Quem somos nós". O que os dois tem em comum? A música. A boa música. Sob este aspecto, os experimentos de Emoto consistem em expor a água a diferentes músicas, e então congelá-la e examinar a aparência do cristal de água sob um microscópio. Este cristal modificará a sua forma se transformando numa imagem bonita ou feia conforme o som produzido. Levando-se em consideração que a água é o principal elemento para o funcionamento dos organismos dos seres vivos e que  cerca de 70% do corpo humano de um adulto é formado por água, temos de cuidar dos nossos cristais. Além de ser um excelente elemento hidratante e  limpante do organismo, ela tem outras atribuições: executa a regulação da temperatura corporal, principalmente no processo de transpiração;  age como importante lubrificante em diversos órgãos e outras partes do corpo; atua como meio de transporte de íons e moléculas, principalmente nos processos de transporte intra e extracelulares. Pesquisas recentes mostram que tudo que nos cerca podem influenciar na nossa saúde. Assim, sons estridentes e de qualidade duvidosa de determinados tipos de músicas podem não somente significar um péssimo gosto mas, também, ocasionar danos a saúde. A revista Scientific American, considerada uma das mais importantes do mundo na área científica tem, constantemente divulgado pesquisas que revelam o nosso poder de cura ou de destruição. Cada dia que passa isso se torna mais evidente. O nosso poder interno é muitas vezes superior ao que nós imaginamos e os nossos órgãos estão preparados para atuar em equilíbrio. O nosso cérebro tudo processa para melhor ou pior. Assim, qualquer elemento externo que perturbe este equilíbrio prejudicará as funções do nosso corpo. Procure fazer um julgamento adequado de tudo a que são submetidos os seus sentidos, pois todos eles estão estritamente ligados ao cérebro. Às nossas autoridades um recado: procure oferecer, principalmente aos nossos jovens, eventos musicais de qualidade, pois tudo está em constante mutação e cabe aos bons exemplos fornecer a oportunidade de mudança e aprimoramento. Isto é trabalhar pela cultura. Afinal já dizia Bob Marley, hoje muito bem representado pelo seu filho Ziggy, “A vida é uma grande estrada, com várias placas”. Cabe somente a nós seguir aquelas que indiquem a melhor forma de chegarmos ao nosso destino.

    achugueney@gmail.com



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