• Aprovados em concurso da PM reivindicam transparência

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  • 10/06/2016 15:20

    Dezenas de aprovados no concurso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), realizado em 2014, e que ainda não foram nomeados, estiveram na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quinta-feira (09/06). A maior reivindicação dos candidatos é transparência e o cumprimento do edital pela Exatus, empresa organizadora do concurso. O grupo foi recebido pela deputada Martha Rocha (PDT), presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, e pelo deputado Flávio Bolsonaro (PSC).

    São seis mil vagas, mas só cerca de 1.200 candidatos aprovados foram chamados. Muitos já passaram por todos os exames, mas continuam sem notícias. Nem mesmo a classificação geral foi divulgada. Segundo Rodrigo Sampaio, um dos aprovados no concurso público, eles estão à mercê dessas informações para seguirem com suas vidas.

    “Muitos de nós estão desempregados. São milhares de famílias dependendo disso. Não sabemos os critérios da empresa, quem está mais perto de ser chamado, enfim, nada está claro. Queremos apenas que a Exatus cumpra seu compromisso, para nos organizarmos. A convocação será uma consequência. Entendemos a situação financeira complicada do estado, mas precisamos de um posicionamento”, afirmou Sampaio.

    De acordo com a deputada Martha Rocha, a comissão vai solicitar uma audiência pública para discutir o assunto, e para isso serão chamados representantes da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), da PMERJ, da Exatus e da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). “A empresa responsável não está cumprindo com os princípios da administração pública. Esses candidatos não estão sendo informados sobre calendário de exames, resultados, divulgação da primeira lista de aprovados, alteração dessa lista”, disse ela.

    “Nos últimos anos, a Comissão de Segurança da Alerj vem atuando de forma muito eficiente na defesa dos candidatos aprovados em concursos públicos das forças policiais. Agimos em diversos casos”, ressaltou ainda a parlamentar. O concurso ainda não foi homologado, portanto, ainda não estão contando os dois anos de prazo para a nomeação dos aprovados.

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