• “A Alemanha e a Música” completa 25 anos com transmissão na Rádio Imperial

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  • 30/11/2019 13:29

    Amanhã, 1º de dezembro, o programa “A Alemanha e a Música”, apresentado por Elisabeth Graebner, na Rádio Imperial, completará Bodas de Prata, ou seja, 25 anos no ar. O projeto ainda tem como colaboradores Olívia Wendling, e Marcos Carneiro. O programa aborda assuntos relacionadas a cultura e a história alemã, com quadros fixos diversos e dinâmicos. O programa pode ser acompanhado todo domingo das 11h às 13h. E para marcar esse aniversário, 25 ouvintes serão sorteados ao longo do programa. 

    Nas duas horas de duração os ouvintes acompanham orações em alemão e português, curiosidades, temas sobre sustentabilidade, receitas da culinária alemã, noções da língua alemã, agenda cultural, e muito mais. Tudo isso permeado por canções alemãs de diferentes épocas. Além disso, o programa possibilita que os ouvintes interajam respondendo a pergunta do dia. Também são sorteados brindes no fim de cada programa. 

    A estreia do “A Alemanha e a Música” foi em 1994, e era transmitido das 6h às 8h. “Os que nos ouvem em AM 1550, assim como os que nos acompanham pela internet, principalmente dos Estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e outros da Europa, são nosso maior patrimônio. E por isso dedicamos a eles todas as nossas homenagens e agradecimentos”, ressaltou Elizabeth. Como de costume agora em dezembro todos os programas terão o Natal como tema principal. Por isso serão oferecidas canções, história, receitas e até orações e mensagens culturais alemãs.

     

    Como tudo começou 

    Nascida em Blumenau/SC ela cheguou em Petrópolis em 1971, aos 19 anos de idade, atraída pela história da colonização Alemã em Petrópolis. “Saí de uma Blumenau em que as pessoas falavam alemão nas ruas, nas famílias, nas escolas, no comércio, nos meios de comunicação ou nas igrejas. Cheguei aqui esperando encontrar uma semelhança com Blumenau mas foi muito diferente. Lá podia-se comprar um LP de música alemã com facilidade nas lojas do centro da cidade ou sintonizar uma rádio qualquer para ouvir um programa voltado aos descendentes de alemães. Aqui havia uma verdadeira hibernação, um hiato de toda herança cultural deixada pelos colonos alemães. Mas continuando. O impacto pra mim foi muito grande. Parecia que eu havia mudado de pais”, relembrou. 

    Durante um tempo Elisabeth conta que procurou absorver o modo de vida que era levado em Petrópolis, mas ao retornar para a cidade natal sete anos mais tarde para uma visita, percebeu que já não falava mais alemão fluentemente. “Isso me deu uma sacudida! Voltei para Petrópolis com o foco de encontrar algum resquício de colonização alemã na cidade e fazer algo com isso. Eu precisava cuidar da minha língua materna! Foi então que encontrei uma senhora alemã que me ajudou no resgate da língua e anos depois comecei a me envolver com projetos culturais como a Bauernfest e Grupos Folclóricos”, contou animada.

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