• Vínculos materiais abusivos

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  • 17/11/2017 12:59

    Quantos e quantos se envolvem e persistem nestes vínculos materiais, vínculos estes que ultrapassam os limites do decoro, da moral e da ética, diante de qualquer ser e em que situação se manifestarem, trazendo, com isto, grandes ônus a eles próprios e, por muitas vezes, a uma sociedade!

    Quantos se esquecem de que a Fonte Eterna Criadora nos trouxe e traz as grandes obras a sustentarem as naturezas em quais reinos estejam!

    Quantos se aliam às endemias de outrora e procuram todas as facilidades materiais a lhes envolverem a sistemática vivencial, esquecendo-se de que não levarão nada dos ilusórios pertences, nem o poder ou a fama que lhes foram calcados por imposição dos acúmulos e das vantagens geradas por comandos que atravessaram todos os limites, devastando virtudes e colocando a todos sob uma tutela abusiva e distante da necessária postura de alguém que precisa aprender e crescer como ser infinito.

    Quantos se oneram, destruindo todas as possibilidades de uma vida, por não perceberem que a Justiça Divina tem um poder acima de todo e qualquer pretenso jugo material, e que se processará no momento certo, trazendo estas almas à justa posição de delinquentes desonestos e criminosos, diante de quantos estiverem sob seu poder ilusório e abusivo.

    Sim, na realidade, o mundo terreno, por ser um planeta ainda primário, está sob auscultação da Espiritualidade Superior, em tentativa de ajustar seus habitantes aos moldes mais firmes da moral cristã e das verdades eternas.

    Sabemos que séculos e séculos se passarão e, a cada tempo, as movimentações acontecerão em todos os setores do viver. Porém, as criaturas que se repercutem de acordo com o progresso e as intensas chamativas do materialismo, que as alcança, se não tiverem um constante equilíbrio e discernimento nestas movimentações e insuflações, sofrerão muito.

    Perguntaria a vocês, meus irmãos, por quanto tempo nós, almas eternas, teremos que ir e vir neste processo reencarnatório, a nos conseguirmos equilibrar nestas pautas do dever, da responsabilidade e do respeito a todas as naturezas e a nós próprios? Por que temos em nós a ilusão de uma eternidade em vida neste corpo físico denso, se sabemos que viemos de algum lugar e para ele retornaremos?

    Olhos se fecham a esta realidade, lábios pronunciam falsas verdades, pensamentos ultrapassam a razão e a lógica, distanciando-se da realidade da vida, desta constante natural de nascer, morrer e progredir sempre!

    Na verdade, aqueles que da realidade se afastam ainda não querem aceitar que se afastarão de tudo que tocam, materialmente falando, e que os avolumados permanecerão nas mãos de outros irmãos, abastecendo-os ou sendo sugados pelos ralos do desequilíbrio ou da falta de discernimento.

    Somos dos céus, viemos do céu, partimos do simples acúmulo energético e emergimos para a consciência pensante e manipulável. Portanto, desta forma, temos a responsabilidade a reger nossas vidas, ou melhor, deveríamos saber que, se aqui estamos, ainda nos faltam grande parte de respeito, amor, consideração e caridade.

    Diante destes e de outros vários aspectos, ousemos, amigos, tentar ultrapassar as tantas loucuras nos acúmulos e ilusões materiais; ousemos olhar para dentro de nós e perguntar para que nascemos e estamos nesta terra enlameada pelas discórdias e pelos abusos; por que não paramos alguns minutos durante o dia e ponderamos sobre o que estamos fazendo de nossa vida; por que nos distanciamos desta certeza de que daqui partiremos um dia e, mais ainda, por que não nos consideramos eternos, sabendo que não levaremos nada da matéria densa e, sim, aquilo que acumularmos em nosso interior, nos recônditos de nossa alma?

    Não permitamos que as ilusões nos alcancem, mas, sim, impulsionemos a ligação de nossa essência divina a trabalhar e angariar virtudes e sentimentos mais amplos, aqueles que, justamente, nos irão sustentar e moldar o retorno à verdadeira vida.

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