• Vereadores encerram ano legislativo com críticas e elogios ao governo

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 23/12/2017 12:00

    A última sessão legislativa da Câmara Municipal em 2017, realizada na última quinta-feira (21), foi marcada por elogios ao prefeito Bernardo Rossi e a sua equipe, assim como ao Natal Imperial, que para muitos terá o mesmo sucesso que foi a Bauernfest. O recesso dos vereadores ocorrerá entre os dias 2 a 16 de janeiro de 2018, sendo que, na segunda sessão, no dia 18, será colocado em votação do projeto de autoria do vereador Antônio Brito (PRB), que torna irregular em Petrópolis a prática conhecida como flanelinhas.

    O presidente da Câmara, vereador Paulo Igor (MDB) disse que a Câmara funcionará normalmente, menos nos períodos de ponto facultativo, entre a festa natalina e ano novo. O presidente da Câmara, na última sessão fez um balanço dos trabalhos do legislativo ao longo de 2017, ressaltando a convivência entre os vereadores que sempre mantiveram as discussões em auto nível.

    Com o mesmo tom, vários vereadores usaram a tribuna para manifestar seu agradecimento, destacando os trabalhos realizados. No entanto, o clima natalino e de fim de ano, não impediu ao vereador Leandro Azevedo (PSB) e nem a vereadora Gilda Beatriz (MDB) cobrar mais diálogo do governo municipal com os conselhos municipais e com os diversos segmentos da sociedade civil.

    Ao encerrar o ano legislativo, no campo político, apenas a vereadora Gilda Beatriz (MDB) termina com problemas, pois perdeu a liderança do partido e espaço no Governo Municipal, mesmo sendo do mesmo partido do prefeito. Isto aconteceu, segundo comentário, em função da postura adotada pela vereadora ao se colocar em oposição as medidas tomadas pelo governo, principalmente no campo da Educação.

    A direção do MDB em Petrópolis não divulgou nenhuma declaração sobre a mudança de liderança na Câmara, mas, segundo comentários nos meio político e confirmado por alguns vereadores, enquanto a vereadora se posicionar contra o governo ela vai enfrentar retaliações. Este problema não tem impedido a vereadora de continua seu trabalho e na última sessão, quinta-feira, voltou a afirmar que “vou continuar fazendo o que acho certo e espero que o governo mude sua forma de atuar, discutindo os projetos, pois não podemos recebê-los de última hora”. 

    O vereador Marcio Arruda (PR), na quinta-feira, voltou a falar sobre seu trabalho para ajudar as instituições de caridade da cidade. “Nunca vou me acovardar, de querer fazer o bem”, afirmou o vereador ao comentar as críticas recebidas por causa do projeto revogado “servidor bonito esteticamente”. Para ele, o momento foi ruim e lamentou que muitas pessoas tenham usado o projeto para criticar o prefeito.

    Ele voltou a afirmar que seu único objetivo foi ajudar as entidades filantrópicas, pois toda arrecadação teria este objetivo. Na sua avaliação, muitas pessoas que criticaram o projeto não leram o projeto, “pois se tivessem lido, entenderiam que o governo não gastaria nada e que a arrecadação ajudaria as entidades que fazem o bem”.

    Últimas